"Jornaleiros" comparecem à palestra de Maurício Hashizume

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O evento, que aconteceu no dia 16 na central de salas, contou com a presença de aproximadamente 60 estudantes de jornalismo.

O editor de jornalismo da Repórter Brasil explicou um pouco sobre as frentes de atuação da Ong, tais como a produção de notícias, reportagem e um programa radiofônico, a base em três importantes pilares: educação, formação e prevenção, além de pesquisas de cadeias produtivas, trabalhos de comunicação comunitária e atuação política, sendo principalmente um forte articulador entre diferentes organizações e entidades locais.

O profissional enfatizou que o fortalecimento das relações entre jornalismo, democratização da comunicação e movimentos sociais deveria se dar pela “importância do interesse público e pela multiplicidade de discussões e contraposições de opiniões”, o que, de acordo com Hashizume, não acontece com muita freqüência nas mídias comerciais/empresariais.

Após a apresentação, foi aberto espaço para perguntas: o que caracteriza um trabalho escravo, como o jornalista exerce a profissão no terceiro setor, como é a estrutura e o funcionamento da Repórter Brasil, qual o poder de sustentabilidade de uma imprensa alternativa, entre outras questões.

Hashizume acredita que hoje não há um modelo estabelecido para a prática do jornalismo fora das grande mídias. No entanto, "já tem muita gente trabalhando, mas são meios que são pouco divulgados". Ainda sim, para ele é essencial "a vontade de transformação", pois hoje, com a internet, demanda e espaço é o que não falta.



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