O Centro Acadêmico de Comunicação Florestan Fernandes (CACOFF), da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC), promoveu palestra sobre a democratização da comunicação e os movimentos sociais, no dia 16 de setembro. Quem esteve no câmpus de Bauru para conversar com os estudantes foi Maurício Hashizume, editor de jornalismo da ONG Repórter Brasil.

            Maurício falou sobre o surgimento da ONG, sobre o papel da denúncia jornalística e sobre alguns casos de escravidão que presenciou. O jornalista também comentou sobre o trabalho da ONG, principalmente nos campos da educação, da comunicação e da política. Durante sua explanação, defendeu que o jornalismo e os movimentos sociais deveriam estar muito mais próximos. Ao relatar sua experiência, contou que já trabalhou como repórter e editor da Carta Maior, e foi repórter do Jornal Internacional Press no Japão, do Guia Quatro Rodas e da estação UOL Esporte. Em 2005, foi reconhecido com Menção Honrosa pela sua reportagem “Dossiê do Trabalho Escravo”, no XXVII Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. Também foi homenageado pelo Ministério do Trabalho e Emprego pela reportagem “Amigo da Infância”, publicada na Repórter Brasil.

            Natália Zen, uma das organizadoras do evento, disse que o “a proposta central da palestra foi sair de discussões teóricas da universidade e ouvir de um profissional experiente que é possível exercer um jornalismo que efetive mudanças positivas”.

            O CACOFF já tem outros eventos programados: hoje, dia 23 de setembro, haverá um grupo de discussão sobre o ENADE, na sala 71. No dia 1º de outubro, será organizada uma mesa redonda sobre o tema “Coletivos de Comunicação: organização e atuação”, e no dia 3 de outubro haverá a Conferência Interregional de Comunicação, organizada pelo CACOFF, pela Jornal Junior e outras entidades de Bauru, em local ainda indefinido.