O CACOFF E O ENADE

/
0 Comments

pastor *

Partindo do que todos sabem: Neste ano os alunos de comunicação da FAAC irão prestar o ENADE; Foi decido em assembléia que a Unesp, como já fez anteriormente, ira boicotar o exame; Foi tirada uma comissão para: divulgar o resultado da assembléia e conscientizar os alunos sobre o porquê boicotar e elaborar métodos de avaliação - junto a outras entidades como ENECOS( Executiva Nacional do Estudantes de Comunicação, UNE ( União Nacional do Estudantes) e ANEEL ( Assembléia Nacional dos Estudantes Livre) - que a comunidade universitária considere mais justos.

Eu, como representante do CACOFF, recebi algumas críticas quanto a atuação do C.A em relação ao boicote, em geral as reclamações fizeram referência: a campanha pró-boicote, a fraca divulgação do debate sobre o ENADE e uma aparente falta de preocupação quanto a forma como o curso é avaliado.

Em discussões do C.A – que são abertas para todos os alunos – resolvemos que, como órgão político, tínhamos a obrigação de assumir uma posição, após discussões, realizamos uma votação e ampla maioria da diretoria decidiu ser a favor do boicote.

Fizemos questão de evidenciar a nossa posição em relação a ENADE, portanto, quanto a isso não agimos de má fé e nem enganos os estudantes de comunicação, o qual representamos.

Sabendo, também, que estes mesmos alunos que nos escolheram para atuar no C.A possuem opiniões diferentes e não temos o direito de determinar o que eles devem fazer, realizamos um G.D ( grupo de discussão) sobre a prova. Ele ocorreu na sala 71, as 18:00hrs, no dia 23/09.

Publicamos uma carta que demonstrou como a nossa faculdade se posicionou em relação ao debate – essa carta está disponível no nosso blog – enquanto nós procuramos fazer uma discussão com os dois lados da discussão.

É importante esclarecer que o mais importante para o CACOFF é que os alunos tomem as suas decisões em conjunto. Exatamente por isto, marcamos a assembléia no Guilhermão, para que coubessem todos os alunos, infelizmente não foram todas que comparecem, porém em relação a quantidade de estudantes que frequentam assembléias no campus, os mais de 100 alunos presentes, foi um número representativo.

Durante a assembléia ninguém defendeu a metodologia de avaliação do ENADE, a única defesa feita foi que a prova fosse realizada pelos alunos, mas que, também, sugeríssemos possíveis mudanças. A proposta apresentada pelo C.A foi que os alunos optassem pelo boicote e que fosse feita manifestações contrarias as provas.

Achamos que é essencial que o nosso curso seja avaliado. Porém o discurso pró-ENADE apresenta algumas contradições: é consenso que ele não avalia bem, mas alguns alunos gostariam de que a FAAC fizesse a prova para ver ‘como iria’ nela. O exame seria uma resposta ao investimento da sociedade, contudo a maior resposta que damos à ela devem ser os projetos de extensão; perda de verba, ela não ocorre porque a verba da nossa faculdade é aprovada em nível estadual e não federal, no entanto, a um mecanismo da UNESP que penaliza o curso com nota baixa com a perda de 0,0001 % da renda. A nota final do ENADE, que varia de 1 a 5, não é somente a nota da prova feita pelo aluno, ela é resultante de uma autoavaliação feita pela instituição de ensino e pelo estrutura física e humana da universidade.

* assinei essa postagem porque nela fiz referências a experiências 'exclusivas' minhas e também por não ter discutido uma 'resposta' junto com o c.a. qualquer aluno que queira se expressar no blog e só pedir e seu texto será postado sem nenhuma edição, desde que o mesmo assuma a responsabilidade.



Posts relacionados

Nenhum comentário: