ele seria, como está na foto, logo abaixo do Guilhermão.
seriam construídas áreas de passeio para chegar até ele.

a área de convivência seria um local para os alunos passarem um tempo, colocarem exposições de trabalhos...para conviver ehhe
Reunião Projeto do RU

Boa noite, unespianos.

Vou tentar fazer um resumo do que aconteceu hoje na reunião.
Por volta das 14:30, na Sala dos Órgãos Colegiados, eu Diego(Dacel) , Kpta(Capsi), Cainã(Dacel), Pastor(Cacoff) , Capô(Dafae) e Derci(Arquitetura) , entramos na sala onde se deu a reunião. O Diretor do Campus, Prof. Luiz Henrique Monteiro, havia convocado apenas um representante por Diretório Acadêmico. Em teoria, deveriam haver apenas 2 representantes discentes, já que o DADICA(Diretó rio da FAAC) está sem gestão.
Entramos na sala e quando a reunião foi iniciada, dissemos que os alunos presentes eram de entidades estudantis, e que pela quantidade de pessoas presentes na sala e dada a importância da presença de discentes, deveríamos ficar.

O diretor Henrique, juntamente com o diretor da FAAC - Roberto Deganutti - disseram que visitaram alguns RUs das Unesps, o da UFSCAR e também o da USP de São Carlos, pra conhecer os projetos e como funcionam as dinâmicas de funcionamento dos mesmos, para dar um parâmetro do que seria necessário ao campus de Bauru e atendesse a nossa demanda.

Sem muitos problemas, assim se deu. A arquiteta que apresentou os projetos é uma ex-aluna de Arquitetura do nosso próprio campus, e ressaltou desde o início que conhecia a antiga demanda do Restaurante Universitário aqui e que se sentia honrada em estar apresentando o projeto.
O local da construção do RU será atrás do Guilhermão, entre este e os prédios dos laboratórios da FAAC.
Foram apresentados 3 projetos. O primeiro foi o que mais agradou a grande maioria dos presentes. Será um prédio de dimensões grandes, com um salão amplo onde serão servidas as refeições.
O RU terá a capacidade de servir cerca de 4000 refeições/dia, sendo que 2500 no almoço e 1500 na janta. O restaurante não terá subsídio. O preço que se pretende cobrar pela refeição é de R$3,00.
O projeto contará com um prédio anexo, onde deverão ser construídos locais para convivência estudantil, além de agências bancárias, sala para exposição de trabalhos, lan-house, livraria e até uma academia.

Bom, não preciso ressaltar que esses últimos itens foram os que deram mais polêmica. Reinteramos que deve haver um local para convivência dos estudantes, para apresentações culturais, onde os alunos, funcionários e estudantes possam conviver, permanecer no local, e não como foi apresentado, um local para se gastar depois do almoço.
Enfim, não se precipitem. Esse projeto não é conclusivo. Algumas sugestões foram apresentadas e ele deve sofrer alterações. Os próprios "burocratas" não concordaram em plenitude com esse prédio anexo, da forma como foi apresentado. Essas questões podem ser discutidas pela comunidade acadêmica. Convenhamos: como todas as faculdades do campus possuem laboratórios didáticos de computação, não precisamos de lan-house. Academia? Isso aqui não é novelinha das 5 da Rede Globo! O espaço é público e não deve ser destinado para fins mercantilistas.

Ficamos presentes na reunião até por volta das 16:45, quando fomos gentilmente convidados a nos retirar. O prof. Henrique disse que precisava conversar detalhes técnicos entre os membros do GAC, e como ele estava sendo democrático até aquele momento, pediu para que saissemos. Insistimos em permanecer mas ele reiterou que não poderíamos permanecer ali, ou ele daria a reunião por encerrada.
O que eles conversariam ali que não podíamos ouvir? Fica a pergunta...

A BATALHA NÃO ESTÁ GANHA!
Nem perto disso. Para que o RU comece a ser construído no ano que vem, este projeto precisa estar pronto até meados de agosto, não muito depois disso. Estando pronto, há toda uma burocracia legal a ser cumprida, como aberttura de Edital para as empresas interessadas se apresentem e etc. E aí sim, o projeto será incluído na peça orçamentária de 2010, e então o Reitor Herman colocará (como já firmado compromisso em reunião com os alunos da Unesp Bauru) o projeto como prioridade de construção.
Ou seja, se o projeto ficar pronto, ele "solta a grana".
Ah, só pra constar. O valor da construção está estimado em cerca de 2 milhões de reais, mais 1 milhão de reais para a aquisição dos equipamentos.

O que os estudantes devem fazer agora?
Cobrar para que este projeto saia logo!!!! Não vamos mais uma vez acreditar na burocracia, como aconteceu com a moradia no ano passado quando achávamos que a batalha estava ganha. Precisamos estar vigilantes, e acompanhar todo o processo a partir de agora. Queremos os prazos! Queremos discutir junto com a direção o que de fato será a convivência do RU. Temos que opinar e colocar aquilo que nos interessa, afinal, não somos nós os maiores interessados e beneficiados com o Restaurante Universitário? ??
Se alguém lembrar de algo, comenta aí que eu completo.
O Derci, estudante do 4º ano de arquitetura, que estava presente na reunião, fará um texto complementar a este com alguns dados mais técnicos, e não menos importantes, sobre o projeto.

Pretendemos conseguir uma cópia do projeto apresentado para que possamos levá-lo aos alunos e interá-los do mesmo.

Até breve.
Temos aqui alguns argumentos que defendem e outros que são contras à UNIVESP (Universidade Virtual do Estado de São Paulo). Leiam e comecem a formar suas opiniões.

A Univesp é um bom caminho para ampliar o acesso ao ensino superior no país?

SIM


O papel da universidade
GIL DA COSTA MARQUES

A UNIVERSIDADE tem duas funções primordiais. A primeira é expandir as fronteiras do conhecimento e, assim, enriquecer a cultura científica e tecnológica do país. A mais importante, no entanto, é promover a formação de recursos humanos qualificados, os quais são elementos-chave no fomento do desenvolvimento econômico e social.
Para melhor cumprir sua função social, as universidades públicas devem buscar alternativas, além do ensino presencial, visando à ampliação da oferta de cursos novos. Isso levaria à formação de mais indivíduos qualificados para alavancar o desenvolvimento da sociedade que as sustenta.
Por isso, vemos como positivas as iniciativas das universidades estaduais paulistas de investir no ensino à distância. A universidade é o espaço da criatividade, da pesquisa e da inovação. Espera-se dela que investigue e analise novas ideias e experiências de natureza educacional. Assim, urge encontrar mecanismos institucionais visando à incorporação das novas tecnologias tanto no apoio ao ensino presencial quanto na ampliação de cursos de extensão e de graduação.
Há uma demanda crescente pelo ensino de qualidade. Há, por outro lado, no modelo atual de ensino, uma limitação de recursos materiais e humanos que impede o atendimento cabal dessas demandas. Com a evolução das ferramentas voltadas para o ensino, a modalidade à distância se torna uma alternativa viável para atender boa parte da demanda reprimida.
Portanto, a questão do uso das novas tecnologias não é se devemos utilizá-las para ampliar a oferta de cursos, mas como fazê-lo e em que ritmo.
O uso das novas tecnologias no ensino pode representar uma mudança de paradigma. Trata-se de uma forma de democratização do ensino e uma alternativa de inclusão social para aqueles que, por conta da sua condição social ou localização geográfica, não têm acesso ao ensino presencial.
Pode a universidade pública furtar-se à pesquisa, à disseminação e ao uso de um instrumento tão promissor?
Podemos oferecer cursos à distância sem que se perca a comprovada qualidade do ensino presencial?
Temos pouca experiência nessa modalidade, mas chamamos a atenção para um caso concreto. Tendo em vista a necessidade de formação de professores, a UFRJ oferece cursos à distância. O relatório de avaliação do curso de física indica que o desempenho dos alunos e a taxa de evasão são os mesmos dos cursos presenciais. A experiência da UFRJ demonstra que uma universidade de prestígio pode praticar ensino à distância mantendo o mesmo nível do ensino presencial.
O senso de responsabilidade exigido de USP, Unesp e Unicamp impõe, por outro lado, muita cautela para que não se comprometa a qualidade do ensino. Ademais, ninguém, ao que se saiba, defende a substituição ou a redução do ensino presencial.
As duas propostas em discussão na USP, por exemplo, visam tão-só à ampliação da oferta de cursos. Elas foram formuladas por 32 docentes de vasta experiência e devem ser (ou foram) analisadas em seis instâncias diferentes na universidade. Uma vez que temos um longo percurso pela frente e estamos apenas aprendendo a ensinar utilizando essas novas tecnologias, essa cautela é justificável. Novos cursos e modelos educacionais, além dos já sugeridos, devem ser analisados no futuro.
Por que deveríamos, nesse momento, ampliar a oferta de cursos? Uma nova perspectiva se abre quando analisamos o problema do ensino de ciências e matemática no Brasil.
É sabido que avaliações recentes colocam o ensino dessas matérias no país entre os piores do mundo. Um dos entraves ao ensino de ciências é a qualificação dos docentes. Assim, acreditamos que a USP deve oferecer, num primeiro momento, cursos de extensão e cursos de licenciatura à distância nos diversos ramos das ciências e pedagogia.
Com isso, estaria atendendo a uma demanda de claro interesse social.
A questão central é se essas universidades querem lançar mão do ensino à distância para resgatar uma enorme dívida social. Estão sendo instadas a resolver um problema cuja solução está a seu alcance. Cabe a elas contribuir, de forma significativa, para a melhoria do ensino no Brasil.
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GIL DA COSTA MARQUES, 63, é professor titular do Instituto de Física da USP, coordenador de Tecnologia da Informação da USP e membro do conselho da Univesp.


A Univesp é um bom caminho para ampliar o acesso ao ensino superior no país?

NÃO


Univesp é arremedo de ensino superior
CÉSAR AUGUSTO MINTO

NO BRASIL , é comum atribuir relação intrínseca e biunívoca entre ensino à distância (EàD) e tecnologias de informação e comunicação (TIC), modernas ou não.
Ledo engano, pois tais tecnologias não caracterizam nem sequer são exclusivas do EàD. A incorporação das TIC no ensino presencial, por sinal, é modesta, entre outros motivos, porque faltam às instituições de ensino recursos para prover a infraestrutura necessária.
Por outro lado, a prática do EàD no país apresenta características negativas: 1) cursos modulares, aligeirados; 2) reduzida carga de ensino presencial, nem sempre conduzida por professores (substituídos por monitores e tutores); 3) fragmentação do processo de ensino: planejamento, elaboração, acompanhamento e avaliação realizados por pessoas distintas; e 4) precarização do trabalho dos docentes, monitores e tutores, todos submetidos a contratos temporários. Educadores e pesquisadores têm estudado o tema. Experiências que também se valeram em parte do EàD (como as licenciaturas parceladas no MT e o projeto Gavião no PA) auguram alguns indicadores positivos.
Mas ainda não dispomos de um conjunto fundamentado de saberes sobre o assunto que justifique a adoção plena do EàD. Contudo, instituições e pessoas distorcem os esforços citados para defender o seu uso indiscriminado, a começar pela formação de professores e em larga escala. Os defensores incondicionais do EàD têm agido rapidamente, tanto no plano nacional (criação da Universidade Aberta do Brasil) como em SP, onde criaram o programa Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). Discutiremos aqui duas de suas alegações: 1) EàD e Univesp democratizam o acesso ao ensino superior (ES) e 2) suprem a falta de professores de algumas disciplinas.
Grande contingente de pessoas não tem acesso ao ES presencial, supostamente por questões sociais ou geográficas; assim, a adoção do EàD seria uma iniciativa democratizadora. Porém, muitos desses excluídos residem em municípios onde há ES público, presencial e de qualidade, mas sem vagas em número suficiente.
Ora, se há jovens alijados do ensino superior por razões sociais ou econômicas, os instrumentos a usar são outros: cursos noturnos, bolsas de estudo, moradia estudantil etc. Quanto às regiões desprovidas de ES, o Plano Estadual de Educação-Proposta da Sociedade Paulista (parado na Assembleia Legislativa) resolveria tal problema por meio da expansão das instituições públicas presenciais.
Do ponto de vista educacional, o EàD poderá trazer inúmeras limitações para os estudantes, desde ausência de programas de iniciação científica a dificuldades de acesso a boas bibliotecas e a laboratórios bem equipados. E serão privados da indispensável interação entre os estudantes, destes com os professores e de uns e outros com os objetos de conhecimento, em prejuízo da aprendizagem.
Vários países adotam EàD para contemplar pessoas que não podem ser atendidas presencialmente: impossibilitados de locomoção, prisioneiros, militares engajados em regiões de fronteira etc. Por que não se faz isso no Brasil? Por que se busca impor o EàD em substituição ao ensino presencial regular?
Todas as redes públicas de ensino, incluindo a paulista, sofrem com a falta de docentes, em especial de física, matemática, química e biologia. Mais do que a insuficiência de professores formados, porém, prevalece a precariedade das condições de trabalho e salário nessas redes, ignorada por sucessivos governos.
Há um contingente subutilizado de docentes que estão atuando em outras áreas por ausência de condições na rede pública paulista. Curiosamente, um dos cursos que darão início à Univesp, com 5.000 vagas, é o de pedagogia, área na qual não faltam profissionais!
Por que comprometer perigosamente a formação de professores nas próximas gerações? Por que oferecer apenas e tão-somente o EàD àqueles que, por razões socioeconômicas e, sobretudo, pelo sucateamento da rede pública, não estão tendo a oportunidade de frequentar o ensino superior público presencial?

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CÉSAR AUGUSTO MINTO, 59, é professor na Faculdade de Educação da USP e vice-presidente da Adusp (Associação dos Docentes da USP).
Aqui vai o boletim do Caco que rolou na última terça-feira. Mal a demora!

Hoje aconteceu na sala 78 o Minicurso sobre Reforma Ortográfica com o professor Jean Cristtus Portela.
40 estudantes dividiam a sala para se atualizarem sobre as mudanças na nossa língua aprovadas por lei.
Além do sucesso do curso, os estudantes de Comunicação Social estavam mais uma vez integrados, proposta do CACOFF desde o princípio, ao lado dos de Psicologia que também compunham a sala.
O CACOFF está aberto a novas sugestões para minicursos, cursos de extensão, entre outras idéias, para atender e representar os estudantes, em especial os de Comunicação Social, sempre a favor da qualidade da educação pública.
Paralisação -
Adesão à greve é parcial entre docentes e total entre funcionários da universidade, que reivindicam reajuste de 10%




Ainda sem uma definição sobre a adesão ou não à greve, que é total entre servidores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), os professores da instituição anunciam uma paralisação nas atividades na segunda-feira, quando a categoria se reúne em assembléia para decidir possível engajamento ao movimento, já realizada por alguns docentes nos câmpus de Marília e Assis.

Assim como os servidores da universidade, que estão em greve desde o mês passado, os professores poderão cruzar os braços caso a reivindicação, em meio a uma abrangente pauta de pendências, de reajuste de 6,05% referente a perdas decorrentes de inflação, não seja atendida pela Reitoria.

Os docentes também requerem reajuste de 10% em outras perdas salariais apontadas pela categoria, que ainda reivindicam o acréscimo de R$ 200,00 fixos nas rendas mensais.

Além de questões salariais, os professores ainda protestam, num coro liderado pelo Fórum das Seis (grupo colegiado que abrange sindicatos de professores e de funcionários das três maiores universidades públicasdo Estado de São Paulo), contra a permanência da Polícia Militar (PM) no câmpus paulistano da Universidade de São Paulo (USP), em decorrência de confronto entre estudantes e policiais. O confronto ocorreu na semana passada, durante manifestação, quando um aluno ficou ferido e dois funcionários foram detidos. A PM está na faculdade há quase 15 dias.

“Isso é um retrocesso. Temos condições de dialogar sem pressão ou ameaça”, opina o professor Gilberto Magalhães, do câmpus de Bauru da Unesp. Integrante da Comissão de Mobilização, grupo criado durante assembléia realizada ontem pelos docentes locais com a finalidade de divulgar e incentivar a adesão da categoria pela paralisação de segunda-feira, ele também cita como motivos de protesto a demissão ilegal, segundo a categoria, de um funcionário sindicalista da USP, ocorrida ano passado. “Um representante sindical não pode ser impedido de exercer sua atividade”, contesta.

Ontem à tarde, alunos do câmpus de Bauru realizaram assembléia que discutiu a atitude de servidores e docentes e respectivo apoio ou não à greve. “Claro que os alunos têm a sua própria pauta de reivindicações. Mas, em princípio, a luta de todos é em defesa da universidade pública”, opina o professor Magalhães, que diz acreditar em ações conjuntas entre as classes.

Sobre a possibilidade de uma greve a partir de segunda-feira, os representantes da categoria afirmam ser precoce qualquer afirmação antes da assembléia da semana que vem.

“O que é certo é que segunda-feira, inclusive em Bauru, as aulas estarão paralisadas”, sintetiza o professor Milton Vieira do Prado Júnior, vice-presidente regional da Associação Nacional dos Docentes de Ensino Superior (Andes). Ele também cita, entre as reivindicações da categoria, a contratação de mais professores, além do protesto contra a expansão de programas de ensino a distância nas universidades públicas estaduais.

Luiz Beltramin
Minicurso sobre Reforma Ortográfica
Com a reforma ortográfica, é importante que os futuros profissionais, principalmente da área de comunicação, se adaptem às novas regras para a escrita. Pensando nisso, o CACOFF está promovendo um mini-curso para esclarecer e estudar tais mudanças. Segue os dados do evento:

Minicurso sobre reforma ortográfica
Ministrado pelo professor Jean Cristtus Portela
Data: 18/06 (Quinta-feira)
Horário: 15h às 18h
Local: Salas 70 (UNESP - Bauru)
Preço: 1kg de alimento não-perecível

As inscrições devem ser feitas na sala do CACOFF (no prédio dos diretórios acadêmicos, próximo à sala da Atlética) nos dias 16 e 17 de junho em qualquer horário e dia 18 pela manhã.

Vale lembrar que as vagas são limitadas e aqueles que se matricularem terão direito à certificado e apostila.
Caso as vagas acabem, será feita uma lista de espera para possível remarcação do curso.

Dúvidas, sugestões e outros, mande email para o CACOFF: cacoffunesp@gmail.com
Marilena Chauí e Antônio Candido criticam presença da PM na USP em ato
Intelectuais protestaram na Faculdade de Geografia e História.
Cerca de 400 pessoas lotaram auditório para assistí-los.
Daniel Haidar
Do G1, em São Paulo


Antônio Candido e Marilena Chauí falam a estudantes da USP (Foto: Daniel Haidar/G1)
Os professores da USP Antônio Cândido e Marilena Chauí condenaram nesta terça-feira (16) a presença da Polícia Militar no campus Butantã da universidade em um ato organizado pela Associação dos Docentes da USP (Adusp), uma semana depois do uso de balas de borracha e bombas de efeito moral por policiais militares para reprimir manifestantes.

Segundo os organizadores do debate, cerca de 400 alunos, professores e servidores lotaram o anfiteatro de Geografia do Prédio de História e Geografia, com capacidade para 250 lugares. Algumas pessoas tiveram de ficar de fora e acompanhar a palestra por alto-falantes.
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“Estou aqui por um protesto veemente contra a intervenção da força policial. É um atentado contra os direitos mais sagrados de debater e agir sem nenhuma pressão externa do poder público”, declarou o professor emérito da USP e crítico literário Antônio Candido, amplamente aplaudido por alunos e professores.

A filósofa e professora da USP Marilena Chauí destacou que só na administração da reitora Suely Vilela, a que chamou de “autoritária”, a PM foi chamada a agir duas vezes na USP.

“Por que essa resposta se tornou a forma natural de reagir?”, questionou Chauí, para em seguida emendar: “Porque não temos mais fóruns de discussão, de debate, de participação coletiva. A desaparição dessa maneira de funcionar da universidade faz com que a cada manifestação de reivindicação a única resposta que se conheça seja a resposta repressiva”, declarou em tom de crítica.

Apesar de se posicionar contra a gestão de Suely Vilela, ela chamou os universitários a pensar em outras formas de ação além da reivindicação de eleição direta para a reitoria defendida pelo Diretório Central de Estudantes e pelas associações de servidores e professores, porque, para ela, mesmo com um novo reitor vai haver um “poder excessivo” nas mãos dele. “Não é a escolha de um reitor que vai fazer a diferença. Temos que pensar na maneira que vamos desestruturar essa estrutura vertical, centralizada, que a USP se tornou”, defendeu.

A professora da faculdade educação Maria Victoria Benevides também participou do ato e fez coro com Chauí quanto à necessidade de se descentralizar o poder decisório na USP. “Não se trata apenas da ‘Diretas Já!’. Fizemos uma campanha pra ‘Diretas Já!’ na Presidência da República e ainda não conseguimos, anos depois, desconcentrar o poder e ter instâncias efetivas de controle popular”, declarou a professora.

Cândido pediu ainda aos estudantes para se lembrarem que a mobilização organizada na universidade deve ser feita em prol de uma mudança histórica, sem “imediatismo”. “É preciso que esse movimento tenha consciência que o imediato é apenas um episódio”, declarou o crítico literário.
Outras visões (coerentes) sobre os fatos:

Invasão da USP (5) O lado dos alunos que não queriam a greve…
Mas que com a ‘inteligência’ e ‘habilidade’ do Serra e da Reitora, acabaram por tomar uma posição:


De como a Universidade de São Paulo se converte em palco de desmandos

Postado em 10/06/ 2009

fonte: Breviário.org

A essa altura a maior parte das pessoas interessadas já sabe o que houve na Universidade de São Paulo – ainda que as informações sejam desencontradas. Não é mais possível permanecer neutro em relação à situação que se criou. Claro que parte da imprensa fará questão em se manifestar favorável aos policiais que entraram em conflito com os estudantes que faziam um protesto em frente ao principal portão do campus da capital. Receio que meu texto será demasiado longo. Entretanto, faz-se necessário – ao menos para mim mesmo.

Comecemos pela pré-história do conflito: desde a notícia de que haveria cursos de ensino superior ministrados à distância oferecidos pela USP já neste ano o Movimento Estudantil – composto em boa parte de lunáticos dos mais variados partidos e por uma minoria esclarecida e preocupada com a situação do ensino no estado de São Paulo – estava tentando mobilizar os estudantes contra a medida. Chamada de UNIVESP, esta iniciativa beira o ridículo: a simples leitura do projeto mostra o descalabro e a ineficiência do governo em apresentar algo que realmente sirva aos interesses da sociedade. Um projeto tão ruim pode até ter boas intenções, mas isto não o torna menos estúpido. Portanto, é legítimo que os estudantes se reúnam a fim de apresentar alternativas menos danosas ao ensino.

O problema evidente é que a histeria é o tom dominante das pessoas que tentam organizar algo. Assim, impedem a discussão (qualquer matiz apresentado se torna “peleguice”) e afastam as pessoas sérias que gostariam de discutir o assunto. Eu incluído. Não farei jamais um mea culpa por não participar das “discussões” pois estas sempre são reativas e nunca propositivas. Não são sérias. Não compensam.

Para ajudar, essa pauta legítima foi obscurecida pela greve do SINTUSP, sindicato dos trabalhadores da USP. A recente demissão do diretor do sindicato, aka Brandão, dominava o debate. De um lado os que acham que a demissão pode até ter sido justa – eu incluído – e de outro os que têm a convicção de que foi um ato político ilegal. De todo modo, a UNIVESP ficou meio de lado até que a greve dos funcionários aparecesse – e então intensificaram-se as assembleias de curso na FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), visando a construção de uma greve de estudantes.

No que uma greve dos estudantes ajudaria não dá para saber. Sou contra a greve por achar que, mesmo com pautas muito justas, esta é ultrapassada como sistema de atuação política. A ausência de discussão dentro do próprio ME potencializa o valor quase obsoleto da greve como instrumento de dissuasão política. Ou seja, o ME é refém da própria ineficiência.

Feitas as preliminares, vamos aos fatos. Os funcionários realizaram piquetes na reitoria, com o intuito de impedir não-adesões à greve. A reitoria, em um ato inédito, pediu a presença da PM para a reintegração de posse do edifício. É bom lembrar que houve uma ocupação da reitoria feita por estudantes há dois anos – e nem mesmo após mais de um mês de ocupação a polícia foi chamada para intervir. Ressalte-se que neste caso haveria, de fato, uma reintegração de posse. No caso atual a reintegração é no máximo parcial, visto que passei alguns dias em frente à reitoria e nada vi que fosse particularmente acintoso por parte dos funcionários em greve. De todo modo, no dia 1º de junho a PM estava no campus pela primeira vez em muitos anos.

Isso, obviamente, gerou revolta em boa parte dos estudantes ainda reticentes em entrar em greve – seja por falta de mobilização estudantil, seja por ausência de motivos reais. E a maioria dos cursos que tradicionalmente apoiam as manifestações entrou em greve. Poucos dias depois da PM entrar no campus, os professores também entraram em greve – e é bom dizer que eles estavam muito mais reticentes em entrar em greve, e não sem motivos: o plano de carreira deles pode ser alterado sem qualquer cerimônia, afetando boa parte dos docentes em médio e longo prazo.

Assim, com os 3 setores em greve (desconsiderando, por óbvio, os estudantes e professores de unidades como a FEA (Faculdade de Economia e Administração) e a Escola Politécnica (que abriga as várias engenharias), que nunca fazem parte das manifestações, seja pelo exagero do ME, seja por um conformismo típico de classe média), a reitora, que já havia metido os pés pelas mãos ao chamar a PM para resolver um assunto que só se agravaria com a presença de policiais, perdeu o controle da situação. Afinal, a força que o movimento dos estudantes não tinha surgiu e realizou atos em frente ao portão principal da universidade.

E chegamos ao dia 9 de junho de 2009, dia que restará infame para os anais da universidade. As notícias estão por aí, o Diego fez um bom resumo da situação. Agora passarei a uma parte mais pessoal do post.

Fui contra a greve em todos os momentos, mesmo após a presença da PM no campus. Não creio que a greve seja uma resposta adequada à situação, por vários motivos. Hoje, um pouco cansado pela leitura de Quincas Borba, resolvi tirar um cochilo na parte da tarde. Acordei às 18h45 com pessoas falando comigo no MSN, querendo saber se eu sabia do que estava acontecendo. Fui ver e fiquei estarrecido. Minutos depois meu pai me ligou, preocupado. Disse para eu não ir. Como sou meio impulsivo fui. E encontrei centenas de pessoas no meio da avenida Luciano Gualberto, numa assembleia. Soube do que houve.

Não tenho nenhuma simpatia pelos partidos que comandam o ME. Nenhuma simpatia pelas comparações de nosso período com a ditadura militar (antes alguma democracia que democracia nenhuma). Nenhuma simpatia para com grevistas de carteirinha, que em parte são responsáveis pelo que houve nesta terça-feira. Mas não posso deixar de afirmar o óbvio, o evidente: o governo e a reitoria passaram dos limites do tolerável.

Se enganam aqueles que dizem que foi algo “justo”. Não pode ser justo uma força da polícia perseguir pessoas por 500 metros adentro da universidade. Não pode ser justo todos os policiais presentes estarem sem a devida identificação. Não pode ser justo o comandante da polícia dizer que interviu porque policiais “tinham sido feito reféns”. Com quem este homem está brincando? É assim que ele pretende se sair da acusação de força desproporcional? É assim que pedem para que confiemos na polícia?

Não é mais possível permanecer neutro, como eu disse acima. É preciso mostrar que não se pode tratar deste modo pessoas que protestam pacificamente contra um governo que impõe decisões, abstém-se do diálogo e pretende garantir o monopólio da razão. Havia os manifestantes que buscavam confronto direto com a polícia? Claro que havia. Estes são uma minoria. E não devem servir de base para fazer centenas de pessoas de bem passarem momentos de medo. Os vídeos estão na internet. Está provado, de uma vez por todas, que esta senhora que se diz reitora, embora tenha auto-ajuda e Paulo Coelho como leituras preferidas, não tem mais a mínima condição de permanecer no topo da hierarquia de uma instituição que já teve mentes brilhantes deste país.

Miguel Reale, que muitos chamam de “direitista”, “reacionário”, “safado” e outras coisas piores, quando foi reitor da Universidade de São Paulo JAMAIS permitiu que a ditadura reprimisse estudantes dentro do campus. Ele era coerente com seus princípios, por mais questionáveis que sejam suas posições. É do jogo termos discordâncias. Mas não é do jogo intimidar os estudantes com a truculência típica da PM. Em Paraisópolis, neste ano mesmo, eles tinham a desculpa de que lá havia traficantes e bandidos. Hoje havia flores e palavras de ordem. Nada mais brega. Nada mais inofensivo.

Enquanto o governo estadual não oferecer diálogo, enquanto não abrir mão da bomba de efeito moral como instrumento político, enquanto esta reitora não renunciar ao cargo, estarei ao lado dos estudantes. E depois disso espero que o ME se modernize. Não se pode mais expor as pessoas a esse risco – mas impera a necessidade de eliminar esse risco. Leia-se: a polícia não negocia com estudantes.

mariafro.wordpress.com




11 DE JUNHO DE 2009

CAPA DA FOLHA: Mobilização por saída de reitora da USP se expande
Alunos da FAU e da Unicamp aderiram ao movimento pela saída da PM da USP; até a Poli se reuniu para discutir a situação

Cerca de 400 professores -de um total de 5.434-exigiram ontem a renúncia de Suely Vilela após o confronto entre PMs e alunos

Agora até a Folha de São Paulo, depois de tentar atacar a greve na USP dizendo que atingia poucas unidades, teve que reconhecer: a mobilização está se ampliando rapidamente em torno do FORA PM! e do FORA REITORA!

Ontem, em assembléia com mais de 400 presentes, os professores da USP mantiveram a greve e decidiram por unanimidade reivindicar a renúncia de Suely Vilela!

Ontem, assembléias de estudantes e de professores da Unicamp decidiram entrar em greve até que a PM saia da USP!

Ontem, estudantes e professores da Unesp Assis decidiram entrar em greve em protesto contra a invasão da USP pelo choque!

E o texto da Folha termina assim:
Procurada pela Folha, Suely Vilela não concedeu entrevista.

Há semanas que o movimento cresce, e a reitora apenas silencia!

FORA PM!
FORA REITORA!

TODOS À PASSEATA ATÉ O MASP!
3a, 16.06, concentração 12h na Reitoria da USP

+ informações http://www.dceocupado.blogspot.com/


O Centro Acadêmico de Comunicação Florestan Fernandes (CACOFF) da UNESP de Bauru repudia ao máximo a ação policial ocorrida durante manifestação de alunos e funcionários na USP dia 09 de junho de 2009.
O que ocorreu na USP é algo que remonta tempos da nossa história que apesar de passado, não deve ser esquecido, para que não se repita. MAS INFELIZMENTE ESTÁ SE REPETINDO.

Não podemos entender ou aceitar como normal a condição de a polícia invadir de forma autoritária um Campus Universitário, que é por essência um lugar do diálogo, discussão e construção do saber. No entanto nos últimos dois anos essa já é pelo menos a quinta vez que isso acontece, mas pela primeira vez com conseqüências mais graves. O abuso do poder começa a se tornar normal diante da nossa apatia. Aberto o precedente para uma ação policial como esta, qualquer manifestação, seja ela política, cultural ou apenas de pensamento, pode se tornar caso de polícia, o que teoricamente não condiz com as premissas da democracia. Entender uma questão social como uma questão policial é algo que deveria ter ficado esquecido sim nos idos da década de 20 do século passado.

A democracia vai muito além do simples e simbólico ato de votar em nossos governantes. Manifestações, incluindo greves, são parte essencial do processo democrático e da construção de uma sociedade que pensa e busca soluções para seus problemas, não apenas esperando as decisões por vezes desastrosas do governo.

Há muito sabemos que uma polícia com formação militar não serve à segurança da população, e sim à sua insegurança. A polícia gera medo. A polícia está no Campus da USP Butantã com o intuito único de gerar medo, e esse é o principio básico da repressão.



Fora PM das universidades, como era no princípio agora e sempre!
 


Abaixo a UNIVESP!
 


Por uma universidade pública de qualidade para todos!


Contra a violência policial!
 

CENTRO ACADEMICO DE COMUNICAÇÃO FLORESTAN FERNANDES (CACOFF) – UNESP/BAURU – 10 de junho de 2009.
Caras e Caros,

Envio este e-mail dada a grave situação em qual a USP se encontra.
Encaminho links para fotos e vídeos do que ocorreu hoje, e um relato de um dos professores da minha unidade sobre o ocorrido.

O calendário da greve deliberou hoje a noite em assembléia:
- Realizar um ato amanhã(10/06 - quarta) às 12 horas em frente à reitoria para seguir em protesto até a paulista;
- Realizar uma assembléia geral de estudantes na segunda-feira, 18h, em frente à reitoria.

É de fundamental importância a presença de todos amanhã em frente a reitoria. Utilizo-me da chamada de um amiga:
"Quem estava na USP hoje sabe que o que aconteceu foi dramática, lamentável e completamente inaceitável. Precisamos estar presentes amanhã e discutir como responder a essa situação absurda."

Até amanhã,
Beijos,
Raquel.

Fotos:
http://www.midiaind ependente. org/pt/blue/ 2009/06/448641. shtml
http://www.midiaind ependente. org/pt/blue/ 2009/06/448626. shtml
http://www.midiaind ependente. org/pt/blue/ 2009/06/448656. shtml

Vídeos:
http://www.youtube. com/watch? v=xwL-b6LUOb4
http://www.youtube. com/watch? v=sIVLuuag9G0
http://www.youtube. com/watch? v=YNAzxgGtGpA
http://www.youtube. com/watch? v=deUf8An9Q1o

Matérias:
http://www1. folha.uol. com.br/folha/ educacao/ ult305u579010. shtml
http://www1. folha.uol. com.br/folha/ educacao/ ult305u578886. shtml
http://www1. folha.uol. com.br/folha/ educacao/ ult305u578870. shtml

Relato Professor:

Caros,
Abaixo segue o relato que escrevi para a lista dos doutores para a qual
envio relatos do Co.
Pablo

Prezados colegas,
Eu nunca utilizei essa lista para outro propósito que não informes sobre
o que acontece no Co (transmitindo as pautas antes da reunião e depois
enviando relatos). Essa lista esteve desativada desde a última reunião
do Co porque o servidor na qual ela estava instalada teve problemas e,
com a greve, não podia ser reparado. Dada a urgência dos atuais
acontecimentos, consegui resgatar os emails e criar uma lista
emergencial em outro servidor. O que os senhores lerão abaixo é um
relato em primeira pessoa de um docente que vivenciou os atos de
violência que aconteram poucas horas atrás na cidade universitária (e
que seguem, no momento em que lhes escrevo – acabo de escutar a explosão
de uma bomba). Peço perdão pelo uso desta lista para esse propósito, mas
tenho certeza que os senhores perceberão a gravidade do caso.
Hoje, as associações de funcionários, estudantes e professores haviam
deliberado por uma manifestação em frente à reitoria. A manifestação,
que eu presenciei, foi completamente pacífica. Depois, as organizações
de funcionários e estudantes saíram em passeata para o portão 1 para
repudiar a presença da polícia do campus. Embora a Adusp não tivesse
aderido a essa manifestação, eu, individualmente, a acompanhei para
presenciar os fatos que, a essa altura, já se anunciavam. Os estudantes
e funcionários chegaram ao portão 1 e ficaram cara a cara com os
policiais militares, na altura da avenida Alvarenga. Houve as palavras
de ordem usuais dos sindicatos contra a presença da polícia e
xingamentos mais ou menos espontâneos por parte dos manifestantes.
Estimo cerca de 1200 pessoas nesta manifestação.
Nesta altura, saí da manifestação, porque se iniciava assembléia dos
docentes da USP que seria realizada no prédio da História/ Geografia. No
decorrer da assembléia, chegaram relatos que a tropa de choque havia
agredido os estudantes e funcionários e que se iniciava um tumulto de
grandes proporções. A assembléia foi suspensa e saímos para o
estacionamento e descemos as escadas que dão para a avenida Luciano
Gualberto para ver o que estava acontecendo. Quando chegamos na altura
do gramado, havia uma multidão de centenas de pessoas, a maioria
estudantes correndo e a tropa de choque avançando e lançando bombas de
concusão (falsamente chamadas de “efeito moral” porque soltam estilhaços
e machucam bastante) e de gás lacrimogêneo. A multidão subiu correndo
até o prédio da História/ Geografia, onde a assembléia havia sido
interrompida e começou a chover bombas no estacionamento e entrada do
prédio (mais ou menos em frente à lanchonete e entrada das rampas).
Sentimos um cheiro forte de gás lacrimogêneo e dezenas de nossos colegas
começaram a passar mal devido aos efeitos do gás – lembro da professora
Graziela, do professor Thomás, do professor Alessandro Soares, do
professor Cogiolla, do professor Jorge Machado e da professora Lizete
todos com os olhos inchados e vermelhos e tontos pelo efeito do gás. A
multidão de cerca de 400 ou 500 pessoas ficou acuada neste edifício
cercada pela polícia e 4 helicópteros. O clima era de pânico. Durante
cerca de uma hora, pelo menos, se ouviu a explosão de bombas e o cheiro
de gás invadia o prédio. Depois de uma tensão que parecia infinita,
recebemos notícia que um pequeno grupo havia conseguido conversar com o
chefe da tropa e persuadido de recuar. Neste momento, também, os
estudantes no meio de um grande tumulto haviam conseguido fazer uma
pequena assembléia de umas 200 pessoas (todas as outras dispersas e em
pânico) e deliberado descer até o gramado (para fazer uma assembléia
mais organizada). Neste momento, recebi notícia que meu colega Thomás
Haddad havia descido até a reitoria para pedir bom senso ao chefe da
tropa e foi recebido com gás de pimenta e passava muito mal. Ele estava
na sede da Adusp se recuperando.
Durante a espera infinita no pátio da História, os relatos de agressões
se multiplicavam. Escutei que a diretoria do Sintusp foi presa de
maneira completamente arbitrária e vi vários estudantes que haviam sido
espancados ou se machucado com as bombas de concusão (inclusive meu
colega, professor Jorge Machado). Escutei relato de pelo menos três
professores que tentaram mediar o conflito e foram agredidos. Na sede da
Adusp, soube, por meio do relato de uma professora da TO que chegou cedo
ao hospital que pelo menos dois estudantes e um funcionário haviam sido
feridos. Dois colegas subiram lá agora há pouco (por volta das 7 e meia)
e tiveram a entrada barrada – os seguranças não deixavam ninguém entrar
e nenhum funcionário podia dar qualquer informação. Uma outra delegação
de professores foi ao 93o DP para ver quantas pessoas haviam sido
presas. A informação incompleta que recebo até agora é que dois funcion�
�rios do Sintusp foram presos – mas escutei relatos de primeira pessoa
de que haveria mais presos.
A situação, agora, é de aparente tranquilidade. Há uma assembléia de
professores que se reuniu novamente na História e estou indo para lá. A
situação é gravíssima. Hoje me envergonho da nossa universidade ser
dirigida por uma reitora que, alertada dos riscos (eu mesmo a alertei em
reunião na última sexta-feira) , autorizou que essa barbárie acontecesse
num campus universitário. Estou cercado de colegas que estão chocados
com a omissão da reitora. Na minha opinião, se a comunidade acadêmica
não se mobilizar diante desses fatos gravíssimos, que atentam contra o
diálogo, o bom senso e a liberdade de pensamento e ação, não sei mais.
Por favor, se acharem necessário, reenviem esse relato a quem julgarem
que é conveniente.
Cordialmente,

Prof. Dr. Pablo Ortellado
Escola de Artes, Ciências e Humanidades
Universidade de São Paulo
Sindicalistas: Brandão quis negociar e foi preso
Guilherme Minotti / Especial para/Terra Magazine

O diretor do sindicato dos funcionários, Claudionor Brandão, sendo preso pela Polícia Militar
Carolina Oms
Especial para Terra Magazine

Durante a manifestação na Universidade de São Paulo, nesta terça-feira, 9, a Polícia Militar prendeu o diretor do sindicato dos funcionários, Claudionor Brandão, demitido pela reitoria. A PM alega desacato à autoridade e resistência à prisão, mas sindicalistas desmentem a versão. Dizem que Brandão tentava negociar a soltura de outro funcionário e um estudante quando foi levado à delegacia.

O tenente coronel da polícia militar Claudio Miguel Longo afirma que prendeu Brandão por desacato à autoridade, depredação do patrimônio público e resistência à prisão. Dois funcionários do sindicato que não quiseram se identificar alegam que "não foi assim que tudo ocorreu".

Dizem os funcionários: "estávamos presentes no momento, a polícia prendeu um estudante chamado Caio e um funcionário do IEB, Celso". Segundo relatam os sindicalistas, Brandão e outros funcionários desceram do carro de som para negociar a soltura do estudante e do colega. Os policiais, ainda segundo os sindicalistas, disseram: "quem é você? como você se chama?". Diante da negativa de resposta, um policial identificou Brandão e o prendeu. Não havia algemas, dizem os funcionários. Os policiais então levaram à delegacia Brandão, o estudante e o funcionário identificado como Caio, conforme o sindicato.

Claudionor Brandão foi demitido "por justa causa", segundo a reitoria, e "por suas atividades sindicais", segundo o sindicato. A readmissão de Brandão era uma das pautas de revindicação do ato.

Desenrolar

A manifestação de estudantes e funcionários começou com gestos simbólicos contra a violência na universidade. Termina com bombas de gás lacrimogênio, balas de borracha, pedras e detenções.

No início, universitários usaram livros como escudos, jogaram flores contra a tropa e, depois de fecharem pacificamente o portão principal da universidade por algumas horas, junto de funcionarios e professores, caminhavam em passeata de volta à reitoria.
Quando cinco policiais militares apareceram atrás da longa fila que se formava na avenida principal da universidade, estudantes chamaram a manifestação de volta e encurralaram os PM's tentando retirá-los do campus.
Cada vez mais pressionados pelos estudantes, os policiais pareciam se encaminhar para fora do campus. Os manifestantes, usando apenas suas vozes, afastavam policiais militares da universidade. Em coro, pediam:
- Fora PM!
Os universitários, então, chegaram a fazer um cordão humano e abriram espaço para que os policiais saíssem do campus. Apontavam a saída e falavam:
- Por favor...
Os policiais pediram reforços e a tropa de choque chegou armada, jogando bombas de gás lacrimogênio e atirando balas de borracha. Alguns reagiram com pedras. Apesar do susto inicial, poucos se dispersaram e as bombas continuaram.
Após a prisão de Brandão, os estudantes se espalharam pela USP e os policiais também. De longe dá para ver e sentir a fumaça na Praça do Relógio, na avenida Luciano Gualberto e na principal via, a Avenida da Universidade.
Agora os estudantes começam a se reunir na reitoria para uma assembleia. O ato, se chegar ao fim, será com tumulto.
Terra Magazine
Com a reforma ortográfica, é importante que os futuros profissionais, principalmente da área de comunicação, se adaptem às novas regras para a escrita. Pensando nisso, o CACOFF está promovendo um minicurso para esclarecer e estudar tais mudanças. Segue os dados do evento:

Minicurso sobre reforma ortográfica
Ministrado pelo professor Jean Cristtus Portela
Data: 18/06 (Quinta-feira)
Horário: 15h às 18h
Local: Salas 70 (UNESP - Bauru)
Preço: 1kg de alimento não-perecível

As inscrições devem ser feitas na sala do CACOFF (no prédio dos diretórios acadêmicos, próximo à sala da Atlética) nos dias 16 e 17 de junho em qualquer horário e dia 18 pela manhã.

Vale lembrar que as vagas são limitadas e aqueles que se matricularem terão direito à certificado e apostila.
Caso as vagas acabem, será feita uma lista de espera para possível remarcação do curso.

Dúvidas, sugestões e outros, mande email para o CACOFF: cacoffunesp@gmail.com

Cartaz do evento:

A partir de hoje será postado aqui, semanalmente, o Boletim do Caco.
O programa é bem curto, questão de alguns minutos, e tem como função apresentar a relatoria da última reunião realizada, assim como alguns informes sobre eventos ocorrendo no campus ou realizados pelo centro acadêmico.

O programa vai ao ar toda terça-feira, às 12h. Para ouvi-lo, basta acessar a página da Rádio Unesp Virtual no portal Mundo Digital, clicar direto aqui, ou conferir o podcast no blog.

Roteiro:
- Mini-curso sobre reforma ortográfica;
- Informes sobre reuniões realizadas pelo conselho de termo de Rádio e TV;
- Retorno do projeto Quinta no Bosque no segundo semestre.

É NECESSÁRIO AJUSTAR A ORIENTAÇÃO POLÍTICA DA GREVE

 

Nós, estudantes da UNESP campus de Marília, estamos em greve e ocupados há mais de três semanas, em apoio aos trabalhadores da USP e por uma universidade pública, gratuita e de qualidade para todos. Nossa preocupação central tem sido dialogar a nossa pauta com a população, mostrando como nós lutamos por uma universidade para todos com qualidade, minando a possibilidade da mídia atacar-nos com argumentos como “são uns elitistas, contra o acesso dos pobres a universidade”.

                Para isso, não basta a defesa abstrata da “universidade para todos”, sem reivindicações concretas. Assim, tomamos em nossas mãos a bandeira da democratização do acesso, da defesa de uma expansão de vagas com qualidade e denunciado a demagogia do governo com o justo anseio pelo acesso a educação superior. Defendemos a expansão de vagas presenciais com contratações e aumento de verbas em oposição a UNIVESP.

                As matérias reacionárias da Folha de São Paulo, Estadão e SBT ao dizer “ao se colocarem contra a UNIVESP não querem que os pobres tenham acesso à educação” colocam a população contra a greve estudantil. E sem o apoio da população, os ataques passarão e a repressão só aumentará.

Sabemos que o destino dessa greve não se resolve em Marília, por isso nos dirigimos a quem pode cumprir um importante papel para o futuro desta mobilização. Mas sabemos que as principais implicações desta luta não recaem sobre os estudantes da USP, mas sim sobre os trabalhadores da USP. Nesta greve se colocou um projeto político presidencial, Serra quer mostrar aos empresários e banqueiros como lida com os trabalhadores frente à crise: sem concessões significativas, com polícia e outras formas de repressão.

Se a greve de trabalhadores sai derrotada, este projeto e a direita se fortalecerão. Por isso é fundamental partir da defesa do SINTUSP para derrotar a polícia, a reitora e o governo. Os estudantes da USP têm que se organizar para fazer atos, unidade por unidade, para expulsar a polícia de cada faculdade/instituto. Os estudantes da USP têm que assumir a defesa dos interesses da maioria da população, pobre e trabalhadora, excluída desse sistema universitário elitista e racista levantando bem alto a bandeira do fim do vestibular.

O DCE da USP que tem sido o principal impulsionador do Encontro Nacional de Estudantes deve usar sua influência sobre os demais DCE’s e CA’s do país para cerca essa greve de solidariedade com atos de apoio e se possível paralisações.

Por fim, não custa ressaltar o quanto ficamos felizes em saber da greve estudantil na USP. Juntos contra o sucateamento da educação, por liberdades democráticas e de organização política e sindical, por uma universidade a serviço da maioria da população pobre e trabalhadora.

 

FORA PM!

FORA SUELY VILELA!

POR ELEIÇÕES DIRETAS E DEMOCRÁTICAS PRÁ REITOR EM TODAS AS UNIVERSIDADES!

POR EXPANSÃO DE VAGAS REAIS COM QUALIDADE NA UNIVERSIDADE! ABAIXO A UNIVESP! PELO FIM DO VESTIBULAR!

 

Comando de Greve/Ocupação Estudantil da UNESP-Marília

Hoje foi feita uma reunião dos docentes da UNESP/Bauru. A pauta está aqui:

ADUNESP
SEÇÃO SINDICAL DA ANDES - SINDICATO NACIONAL

ASSOCIAÇÃO DOS DOCENTES DA UNESP

CONVOCAMOS TODOS OS DOCENTES PARA UMA REUNIAO DOCENTE A REALIZAR-SE NO  DIA 8/6/2009, SEGUNDA-FEIRA AS 14H  NA CENTRA DE SALA DE AULAS CAMPUS BAURU PARA TRATARMOS DA SEGUINTE PAUTA:

1) INFORMES
A) DOCENTES
B) SERVIDORES TECNICO ADMINISTRATIVOS
C) DISCIENTES
2) CAMPANHA SALARIAL
3) PLANO DE CARREIRA
4) GRADE DE DESEMPENHO
5) CRIMINALIZAÇÃO DO MOVIMENTO SINDICAL
A) POLÍTICA NA UNIVERSIDADE
B) DEMISSÕES
6) OUTROS


Os erros de português ficam por conta deles mesmos 

Não era assembléia, então eles não podiam tirar nenhuma decisão (tipo greve..)
Nessa reunião de hoje resolveram fazer uma assembléia semana que vem, não sabemos o dia exatamente (postaremos logo que soubermos) mas qualquer decisão mais concreta será tirada lá.

Simone Harnik
Em São Paulo

Os estudantes da USP (Universidade de São Paulo) vão entrar em greve a partir desta sexta-feira (5). A paralisação das atividades foi decidida durante assembleia realizada na noite desta quinta-feira (4), em frente à reitoria da instituição.
Os universitários se somam aos professores da USP - que também votaram pela greve a partir dessa sexta - e aos funcionários, cuja paralisação teve início no dia 5 de maio.
Segundo Vinícius Zaparoli, integrante do DCE (Diretório Central dos Estudantes), a assembleia contou com mais de mil alunos e a aprovação da greve foi obtida por ampla maioria."Temos alguns eixos prioritários de reivindicações: o fim do ensino a distância; o fim da repressão ao movimento estudantil na universidade; e o fim do corte de verbas para a educação", afirmou.
Segundo o representante estudantil, dois novos eixos foram acrescentados à pauta dos universitários: "A saída da PM do campus e a saída da reitora Suely Villela", disse.

Greve dos professores

De acordo com comunicado da Adusp (Associação dos Docentes da USP), os professores "entendem que os assuntos internos à universidade devem ser tratados através do diálogo com a comunidade universitária. A reiterada presença da Polícia Militar fortemente armada, intimidando os manifestantes no campus, é motivo da indignação dos docentes".
A greve dos docentes foi motivada pela presença da PM no campus e pretende pressionar o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) para a reabertura de negociações.
Os professores pedem uma política de permanência estudantil na universidade, criticam qualquer tipo de perseguição política na instituição e são contra mudanças na carreira docente. A próxima assembleia da Adusp é prevista para o dia 9 de junho.

Pauta unificada

A Adusp, o Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP ), mais os sindicatos de professores e funcionários da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) formam o Fórum das Seis.
Essa entidade tem uma pauta de reivindicações unificada, cujos pontos principais são o reajuste salarial de 17%, a incorporação de R$ 200 a todos os salários e a readmissão de Claudionor Brandão, ex-servidor, demitido por justa causa - cujo desligamento da USP é analisado pelo Fórum como político.
O Fórum das Seis também critica a instituição do ensino a distância no Estado. A Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo), que institui a educação superior a distância, tem vestibular previsto para o meio do ano e foi criada na gestão José Serra (PSDB) do governo de São Paulo.
NESTA MANHÃ, DEPOIS QUE A UNIDADE ENTRE ESTUDANTES, TRABALHADORES E PROFESSORES DA USP TINHAM CONSEGUIDO IMPOR UM RECUO À POLÍCIA, NOVAMENTE, A MANDO DA REITORIA E DO GOVERNO SERRA, A POLÍCIA INVADE MASSIVAMENTE O CAMPUS, COM UM APARATO POLICIAL AINDA MAIOR. É FUNDAMENTAL QUE TODAS AS ENTIDADES, ORGANIZAÇÕES POLÍTICAS E DE DIREITOS HUMANOS, INTELECTUAIS, ETC, ENVIEM MOÇÕES DE REPÚDIO A MAIS ESTA AÇÃO POLICIAL, UMA NOVA MEDIDA AUTORITÁRIA, QUE REMONTA AOS TEMPOS DA DITADURA E FERE A AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA, CONTRA OS TRABALHADORES DA USP E SUA GREVE.


E-mail do SINTUSP para moções de apoio: sintusp@sintusp.org.br
E-mail da reitoria da USP para envio de moções de repúdio: gr@usp.br
ACABOU DE SE REALIZAR A MAIOR ASSEMBLÉIA DO IFCH DOS ÚLTIMOS 10 ANOS, COM CERCA DE 400 ESTUDANTES E FOI VOTADO GREVE POR TEMPO INDETERMINADO A PARTIR DE AGORA!!!!!

PROGRAMAÇÃO DO ERECOM SUL+SP 2009
Pra que(m) serve a comunicação?
QUANDO: de 11 a 14 de Junho.
ONDE: Canoas - RS (perto de Porto Alegre)
ENECOS - Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social.
http://erecom.wordpress.com/
 
Em São Paulo, maiores informações:
Paula: (11) 8394-3433
Gabi: (11) 9596-9718
Rubinho: (11) 9143-3503
__________________________________________________________
1° Dia: 
Manhã – credenciamento 
Tarde – apresentação da Enecos e do Enecom como abertura do encontro 
Noite – mesa Conjuntura Política (Sociedade) 
2º Dia: 
Manhã – mesa Democratização da Comunicação (Democom) 
Tarde – GDs Sociedade e Democom 
Noite – mesa de Combate as Opressões
3º Dia: 
Manhã – vivência
Tarde – mesa Qualidade de Formação do Comunicador (QFC) 
Noite – GDs QFC e Combate as Opressões
4º Dia: 
Manhã – livre
Tarde – apresentação do Enecom, reunião das regionaise plenária final 
Noite – atividade de encerramento 
Mesa 1: Sociedade – Caminhos e descaminhos da esquerda na América Latina; Reorganização de um B
- Hoje discutimos sobre o que aconteceu na última assembléia (na qual mtooooss estudantes entraram só no momento de votação contra a paralisação).

- Decidimos que os 3 conselhos de termo (rtv, jornal e rp) vão juntos conversar com o Tuca. RTV já fez o seu conselho na quinta da semana passada... RP e Jornal ficaram de fazer essa semana pra gente conversar o mais rápido possível.

-  Ficamos de perguntar no CHU sobre o onibus do intercom (parece q eles tinham separado uma verba pra isso)
 
Sobre o Seminário de comunicação definimos mais integrantes para as comissoes.. ficou assim por enqto:
COMUNICAÇÃO: Musta, 80, (ajuda do Mel)
PALESTRANTES: Nati RTV, Marco, Armandinho
CONTROLE: Mel
FINANÇAS: Patty (falta mais gente)
PATROCINIO: (Faltam pessoas aqui)
SECRETARIA: Nati Zen, Taga
  
Vamos conversar com os professores d RTV sobre o Seminário. RP ia falar hoje com os professores.
 
 - A Manu de Jornal deu um informe hoje na reunião sobre o Congresso Nacional de Estudantes que vai acontecer no Rio de Janeiro (UFRJ) de 11 a 14 de junho.
O congresso é uma forma de reorganização do movimento estudantil a nível nacional (minas, rio, sao paulo, entre outras). Haverá discussoes sobre como estão as universidades e serão tirada posições para os problemas. É muito interessante que  vá pessoas daqui e traga essas informações pro nosso campus.
A inscrição para o congresso é de R$ 70 reais, porém o pessoal conseguiu apoio do sindicato dos funcionários e tem dinheiro para pagar essas inscrições, que inclue alimentação, alojamento e onibus ateh lá. O unico problema é que o onibus sai de sao paulo (USP), mas como é vespera de feriado, da pra chegar ateh sampa de carona, neh?´

 
Acho q eh isso... Amanha o Boletim CACOFF vai acontecer normalmente.

 Desde a madrugada de hoje, 01 de junho, nós, trabalhadores da USP, estamos sofrendo mais um ato de repressão inadmissível. A universidade amanheceu completamente sitiada pela polícia. Em cada unidade da universidade há pelo menos uma viatura, e em frente ao prédio da reitoria há uma concentração de dezenas de policiais. Os policiais estão com uma atitude provocativa frente aos trabalhadores, arrancando as faixas dos grevistas, buscando abertamente causar incidentes. Isso se dá justamente após a reitoria, apoiada pelo governo do estado, ter suspendido as negociações com os trabalhadores de maneira completamente arbitrária.

 

Nós, trabalhadores da USP estamos em greve desde o dia 5 de maio por aumento de salário, em defesa de 5 mil trabalhadores que tem seus postos de trabalho ameaçados, pelas demandas do hospital universitário, e outras pautas específicas, e pela reintegração de Claudionor Brandão, diretor do SINTUSP demitido. A demissão de Claudionor Brandão é produto da perseguição política aos trabalhadores e ao sindicato, protagonizada pela reitoria e pelo governo Serra. Trata-se de uma política marcada pela prática anti-sindical e anti-democrática que abre um gravíssimo precedente para todos os trabalhadores brasileiros. Não podemos permitir que os trabalhadores da USP e sua legítima mobilização em defesa da democracia na universidade sofram esta coerção policial.

 

Chamamos todos os meios de comunicação, ativistas dos direitos humanos, sindicatos, organizações políticas, estudantes e integrantes dos movimentos sociais a se unirem a nós e impedirem esta ofensiva, que é parte da escandalosa criminalização dos movimentos sociais, prática que tem se generalizado pelo país. Chamamos todos a enviarem moções de repudio para a reitoria da USP, exigindo a retirada imediata dos efetivos policiais, e a se concentrarem na frente da reitoria, e cercar de solidariedade os trabalhadores da USP em greve há 27 dias.

 

Claudionor Brandão

Comando de Greve da USP

Portal G1 já publicou algumas informações:
http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1177869-5604,00-FORCA+TATICA+DA+PM+VAI+A+CAMPUS+DA+USP.html