POR QUE VOCÊ DEVE IR?

Como Centro Acadêmico, o CACOFF é responsável por representar 
O Caco está contando com você!
os alunos de Comunicação Social diante das instâncias da Universidade, nos Conselhos de Curso e Departamento da Unesp. No entanto, o estatuto que regulamenta a atuação do CACOFF é um pouco antigo (de 1997) e julgamos ser necessário atualizá-lo. Afinal, naquela época ainda se falava em curso de Comunicação Social e não em Jornalismo, Relações Públicas ou Radialismo: Rádio e TV.

Ou seja, fica claro que algumas mudanças são necessárias ao longo do tempo e para aprová-las, debatê-las e julgá-las, nada mais justo do que convidar todos os alunos interessados e representados pelo Centro Acadêmico.


As principais mudanças com relação ao antigo estatuto são:

- Variação do número de membros da Chapa
Atualmente são requeridos exatamente 15 alunos para compor o Conselho Deliberativo (chapa), sendo 5 de cada curso. Para assegurar e proporcionar a continuidade do Centro Acadêmico nos próximos anos, as mudanças propostas dizem respeito à adoção de um número mínimo de 9 alunos e máximo de 15 estudantes.

- Mudança na composição dos membros da Comissão Eleitoral das Chapas
Atualmente a Comissão Eleitoral é composta por 1 membro da chapa vigente e outros três membros das chapas concorrentes. A mudança se dá no sentido de assegurar a legitimidade das eleições, adotando uma Comissão Eleitoral composta por: 1 membro da chapa em curso, 1 membro do Diretório Acadêmico Di Cavalcanti (DADICA) e 1 membro de uma entidade estudantil não pertencente à FAAC, mas existente na Unesp Bauru.

Outras propostas serão apresentadas durante a Assembleia.

Compareça, leve seus amigos e suas dúvidas!

A mudança de estatuto é de interesse de todos, faça parte da construção de um órgão de representação que busca a realização dos direitos estudantis!

Confirme presença no Facebook!

QUANDO? 25/03/13
ONDE? Central de Salas
QUE HORAS? 17h30

Nós do Centro Acadêmico de Comunicação “Florestan Fernandes”, o CACOFF, da Unesp Bauru apoiamos o posicionamento dos jornalistas da Revista Caros Amigos ao iniciar uma greve por melhores condições de trabalho no último dia 8 de março.

Ao reivindicar melhores salários, registro em carteira de trabalho, 13º salário e principalmente a não demissão de 50% do quadro de funcionários da Redação, os integrantes da Revista pedem condições mínimas para o exercício da profissão. Estas exigências vinham sendo anunciadas e conversadas há tempos com a direção da editora, mas não obtiveram respostas dialógicas. Em razão disso, na segunda-feira 11 de março, foi anunciada a demissão sumária de todos os membros da Redação da Caros Amigos, sob a justificativa de “quebra de confiança” nos profissionais envolvidos na paralisação.

Como veículo contra-hegemônico de referência no Brasil, entendemos que a produção, qualidade e credibilidade da revista se dá principalmente por seus princípios editoriais já consolidados. No entanto, o episódio traz à tona algumas incoerências no que diz respeito à linha editorial da publicação e as relações comerciais estabelecidas entre empregado e empregador.

As questões levantadas pelos jornalistas dizem respeito às condições de trabalho do profissional da comunicação e mais do que isso, reacendem o debate sobre a construção democrática de pautas, matérias e notícias nos veículos de comunicação do Brasil, em especial naqueles de cunho esquerdista e pautado pelos movimentos sociais. O caso também chamou atenção para o uso da greve como direito constitucional usado para reivindicação trabalhista a fim de incitar o diálogo com o empregador, haja vista que outras formas de comunicação tenham fracassado. A demissão coletiva só contribui para deixar cada vez mais clara as condições precárias e os direitos negados aos profissionais envolvidos no caso.

Como representantes dos alunos de Comunicação Social da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, o CACOFF repudia a demissão sumária dos profissionais da Redação da Revista Caros Amigos e se coloca ao lado dos profissionais que lutam por melhores condições de trabalho, liberdade de organização e diálogo numa das principais revistas do país.

Mais informações em:
Brasil de Fato: Revista Caros Amigos demite equipe de redação em greve



O Centro Acadêmico de Comunicação Social “Florestan Fernandes” (CACOFF) da Unesp Bauru, vem através desta nota manifestar seu apoio a ação do Coletivo de Mulheres do CAASO contra o trote “Miss Bixete” na USP São Carlos.

Assim como o coletivo, entendemos a existência deste tipo de “brincadeira”, como é defendido por seus organizadores, como uma atitude claramente machista e abusiva. Ao expor as calouras a um “desfile de beleza” para os seus veteranos, os organizadores estão contribuindo para a perpetuação de valores machistas, superficiais e autoritários entre o quadro de alunos da universidade. No desfile as calouras são expostas a comentários pejorativos diante de uma grande plateia que, direcionando sua atenção apenas aos aspectos físicos das estudantes, as enxergam como pedaços de carne disponíveis para consumo. Esse tratamento, além de submeter as alunas ao constrangimento e ao julgamento alheio, pode ser interpretado como mais uma atitude capaz de perpetuar a compreensão da mulher como objeto de satisfação do desejo masculino.

Sendo a universidade um espaço de desenvolvimento de valores de cidadania e diversidade, este tipo de “brincadeira” não deveria ser tolerada ou praticada por qualquer membro da instituição. A represália sofrida pelo grupo feminista no último dia 26 de fevereiro, que contou com manifestações de alunos veteranos que tiraram a roupa, simularam relações sexuais com bonecas infláveis e divulgaram cartazes com dizeres ofensivos só vem a comprovar o caráter machista do “Miss Bixete”.

Em espaços públicos de ensino, a preocupação deve ir além de questões puramente acadêmicas, universidade e alunos devem estar atentos à construção de uma sociedade mais justa, igualitária e plural. Sendo assim, o CACOFF está ao lado do Coletivo de Mulheres da CAASO e Federal contra atitudes machistas como o “Miss Bixete”, e aguarda os resultados dos processos administrativos que serão abertos pela Universidade de São Paulo contra os alunos organizadores do evento.