Nada é impossível de mudar
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Nada é impossível de mudar. Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.
Bertold Brecht
Com o poema acima, Marco Escrivão, radialista formado pela FAAC e atualmente funcionário da rádio UFScar, abriu a mesa de Comunicação Social organizada pelo Centro Acadêmico de Comunicação Florestan Fernandes, CACOFF, no dia 4 de abril. O evento também contou com a presença de Haroldo Ceravolo, jornalista formado pela ECA-USP e atualmente diretor de redação do Opera Mundi e da recém lançada Revista Samuel.
Ceravolo e Escrivão conversaram sobre a possibilidade de fazer um jornalismo com um direcionamento diferenciado. O ex-aluno da FAAC destacou o quanto é importante para o jornalismo ser o mais próximo possível da população, tentando evitar intermediários e um afastamento da realidade: "Na hora de falar sobre Hip Hop, por que não trazer quem realmente faz essa música pra dentro da rádio para conversar? "
Já Ceravolo trouxe para a UNESP a experiência de seu ultimo projeto, a Revista Samuel. A proposta da publicação é selecionar os melhores textos da imprensa independente de todo o mundo e reuni-los nas páginas de uma só revista bimestral. Para realizar essa cobertura, Ceravolo destacou a importância de olhar para aquilo que todos enxergam, mas com um viés alternativo. Como exemplo, citou o caso do "furo" conseguido pelo Opera Mundi ao encontrar nos documentos vazados pelo Wikileaks para o todo mundo ,e-mails de diplomatas estadunidenses, informando sobre o péssimo estado das usinas nucleares japonesas meses antes do incidente de Fukushima.
A discussão também abordou temas como o relacionamento e o silêncio da imprensa com assuntos polêmicos, como a Comissão da Verdade e o aborto.O debate levantado levou a todos os presentes refletirem sobre o papel do comunicador nos dias atuais e na possibilidade de trabalhar na imprensa independente. Apesar dos problemas e das dificuldades apresentadas, fora dos grandes veículos de comunicação, há vida na imprensa engajada. Que cada vez mais tem conquistado espaço no país.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.
Bertold Brecht
Com o poema acima, Marco Escrivão, radialista formado pela FAAC e atualmente funcionário da rádio UFScar, abriu a mesa de Comunicação Social organizada pelo Centro Acadêmico de Comunicação Florestan Fernandes, CACOFF, no dia 4 de abril. O evento também contou com a presença de Haroldo Ceravolo, jornalista formado pela ECA-USP e atualmente diretor de redação do Opera Mundi e da recém lançada Revista Samuel.
Ceravolo e Escrivão conversaram sobre a possibilidade de fazer um jornalismo com um direcionamento diferenciado. O ex-aluno da FAAC destacou o quanto é importante para o jornalismo ser o mais próximo possível da população, tentando evitar intermediários e um afastamento da realidade: "Na hora de falar sobre Hip Hop, por que não trazer quem realmente faz essa música pra dentro da rádio para conversar? "
Já Ceravolo trouxe para a UNESP a experiência de seu ultimo projeto, a Revista Samuel. A proposta da publicação é selecionar os melhores textos da imprensa independente de todo o mundo e reuni-los nas páginas de uma só revista bimestral. Para realizar essa cobertura, Ceravolo destacou a importância de olhar para aquilo que todos enxergam, mas com um viés alternativo. Como exemplo, citou o caso do "furo" conseguido pelo Opera Mundi ao encontrar nos documentos vazados pelo Wikileaks para o todo mundo ,e-mails de diplomatas estadunidenses, informando sobre o péssimo estado das usinas nucleares japonesas meses antes do incidente de Fukushima.
A discussão também abordou temas como o relacionamento e o silêncio da imprensa com assuntos polêmicos, como a Comissão da Verdade e o aborto.O debate levantado levou a todos os presentes refletirem sobre o papel do comunicador nos dias atuais e na possibilidade de trabalhar na imprensa independente. Apesar dos problemas e das dificuldades apresentadas, fora dos grandes veículos de comunicação, há vida na imprensa engajada. Que cada vez mais tem conquistado espaço no país.