O CACOFF apóia as reivindicações apresentadas pelos funcionários
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O CACOFF – Centro Acadêmico de Comunicação Florestan Fernandes – buscando esclarecer as dúvidas a respeito da paralisação de funcionários ocorrida em 15 de abril, entrou em contato com o diretor de base do sindicato da Administração Geral da Unesp de Bauru, José Aparecido Castelli, para maiores informações a respeito do assunto. A ação aconteceu conjunta em nove campi da Unesp (Araçatuba, Assis, Bauru, Franca, Jaboticabal, Marília, Rio Claro, Rosana e Sorocaba).
As reivindicações, que levaram à paralisação em Bauru incluem a luta por reajustes salariais mais justos, promoção de carreira por meio de qualificação através de cursos, livre acesso à universidade e a posição contrária à criminalização dos movimentos sociais.
A respeito da campanha salarial, José Castelli afirma que houve uma injustiça por parte do reitor da Unesp, é acordado que o reajuste salarial seja realizado de maneira igual (em porcentagem, obviamente) entre professores e funcionários, pois desta vez ocorreu um ajuste diferenciado. Os professores foram beneficiados com uma porcentagem maior. Segundo o boletim Sintunesp “trata-se de uma mal disfarçada reposição (parcial) de perdas. Como os salários dos funcionários técnico-administrativos acumulam a mesma perda, o Fórum das Seis entende que não há qualquer justificativa para que o reajuste de 6% não seja estendido a eles”.
Outro ponto de reivindicação é quanto à promoção de carreira para os funcionários. Esta deveria acontecer por meio de cursos de qualificação, palestras e etc. Justo seria que esse direito estivesse ao alcance de todos os funcionários, como propôs o Sintunesp. Porém, hoje uma parcela não tão ampla desse total de funcionários tem essa garantia, em discussão no CADE foi votado e aprovado (democraticamente) que 33% dos funcionários seriam promovidos, mas esse acordo foi quebrado e agora a situação não é bem essa.
Para entender melhor essa questão vamos exemplificar com as Portarias, citadas no próprio boletim Sintunesp:
“PORTARIA 736/2008
Consideremos uma unidade com 200 servidores técnico-administrativos. Se todos estiverem em condições, 66 serão promovidos. Se destes 200 servidores, 100 estiverem em condições, os mesmos 66 serão promovidos.
PORTARIA 788/2009
Se os 200 servidores técnico-administrativos estiverem em condições, 66 servidores serão promovidos. Se, destes 200 servidores, 100 estiverem em condições, serão promovidos somente 33 servidores.
De acordo com a Portaria 736/2008, em três anos (no interstício) todos poderão ser promovidos.
Já de acordo com a Portaria 788/2009, não é possível afirmar quanto tempo todos os servidores levariam para serem promovidos. Alguns servidores poderiam nem ser promovidos!?”
Existe também, no campus de Bauru, o caso de um dos refeitórios dos funcionários (conquistado na base do esforço dos mesmo através de mobilização), que foi transformado em depósito de lâmpadas. Com isso, os funcionários estão sem lugar adequado para realizarem as refeições durante os horários de almoço, tendo que almoçar sob árvores ou recostados nas paredes.
“Brigar principalmente pelo respeito ao trabalhador” são palavras de José Aparecido Castelli.
José Castelli afirmou que foi enviada uma pauta de reivindicação ao reitor dia 30 de março, que até hoje não obteve resposta.
Em consequência desses fatos, o CACOFF apóia as reivindicações apresentadas pelos funcionários, pois são problemas que afetam não somente os servidores, mas os estudantes e a comunidade acadêmica em si além de fazerem parte de uma situação de descaso que beira à falta de respeito.
CACOFF - Centro Acadêmico de Comunicação Florestan Fernandes
16/04/2010
As reivindicações, que levaram à paralisação em Bauru incluem a luta por reajustes salariais mais justos, promoção de carreira por meio de qualificação através de cursos, livre acesso à universidade e a posição contrária à criminalização dos movimentos sociais.
A respeito da campanha salarial, José Castelli afirma que houve uma injustiça por parte do reitor da Unesp, é acordado que o reajuste salarial seja realizado de maneira igual (em porcentagem, obviamente) entre professores e funcionários, pois desta vez ocorreu um ajuste diferenciado. Os professores foram beneficiados com uma porcentagem maior. Segundo o boletim Sintunesp “trata-se de uma mal disfarçada reposição (parcial) de perdas. Como os salários dos funcionários técnico-administrativos acumulam a mesma perda, o Fórum das Seis entende que não há qualquer justificativa para que o reajuste de 6% não seja estendido a eles”.
Outro ponto de reivindicação é quanto à promoção de carreira para os funcionários. Esta deveria acontecer por meio de cursos de qualificação, palestras e etc. Justo seria que esse direito estivesse ao alcance de todos os funcionários, como propôs o Sintunesp. Porém, hoje uma parcela não tão ampla desse total de funcionários tem essa garantia, em discussão no CADE foi votado e aprovado (democraticamente) que 33% dos funcionários seriam promovidos, mas esse acordo foi quebrado e agora a situação não é bem essa.
Para entender melhor essa questão vamos exemplificar com as Portarias, citadas no próprio boletim Sintunesp:
“PORTARIA 736/2008
Consideremos uma unidade com 200 servidores técnico-administrativos. Se todos estiverem em condições, 66 serão promovidos. Se destes 200 servidores, 100 estiverem em condições, os mesmos 66 serão promovidos.
PORTARIA 788/2009
Se os 200 servidores técnico-administrativos estiverem em condições, 66 servidores serão promovidos. Se, destes 200 servidores, 100 estiverem em condições, serão promovidos somente 33 servidores.
De acordo com a Portaria 736/2008, em três anos (no interstício) todos poderão ser promovidos.
Já de acordo com a Portaria 788/2009, não é possível afirmar quanto tempo todos os servidores levariam para serem promovidos. Alguns servidores poderiam nem ser promovidos!?”
Existe também, no campus de Bauru, o caso de um dos refeitórios dos funcionários (conquistado na base do esforço dos mesmo através de mobilização), que foi transformado em depósito de lâmpadas. Com isso, os funcionários estão sem lugar adequado para realizarem as refeições durante os horários de almoço, tendo que almoçar sob árvores ou recostados nas paredes.
“Brigar principalmente pelo respeito ao trabalhador” são palavras de José Aparecido Castelli.
José Castelli afirmou que foi enviada uma pauta de reivindicação ao reitor dia 30 de março, que até hoje não obteve resposta.
Em consequência desses fatos, o CACOFF apóia as reivindicações apresentadas pelos funcionários, pois são problemas que afetam não somente os servidores, mas os estudantes e a comunidade acadêmica em si além de fazerem parte de uma situação de descaso que beira à falta de respeito.
CACOFF - Centro Acadêmico de Comunicação Florestan Fernandes
16/04/2010
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