#CACOFFONIA 2013: Apresentando novas possibilidades, outros caminhos...

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Neste segundo dia de matrículas, vocês bixos devem estar com uma sensação de que a "ficha está caindo" e com mais ansiedade para começar logo essa vida unespiana. Para fomentar mais um pouco essa animação e dar continuidade à nossa série, hoje contamos sobre as empresas juniores (EJ's) do câmpus, que são lugares que oferecem aos alunos a oportunidade de aplicar a teoria aprendida em sala de aula na prática [1].




Para isso, temos o relato de Pedro Borges (Chinelo), do terceiro ano de Jornalismo. Atual membro da Empresa Júnior de Jornalismo, a Jornal Jr, ele conta um pouco sobre sua rotina fora da sala de aula:

  "Acordar 7 horas da manhã, tomar um café correndo, escovar os dentes e ir para a Unesp. Chegar à universidade costumeiramente por volta das 8 horas e, no meu caso, chegar mais do que costumeiramente, diria até que religiosamente, com uma cara de sono. Na maioria das vezes, é o curso de jornalismo e as suas respectivas aulas que me obrigam a sair da cama tão cedo. Em outros casos, porém, o motivo é outro. Uma vez por semana frequento uma singular sala em um atípico prédio com minúsculos aposentos reservados a alguns projetos de extensão, assim como para a minha querida Jornal Jr.
           
            Bom, alguns podem me achar louco ou até desacreditar como eu posso me referir de modo tão carinhoso a algo que me obriga a levantar às 7 da manhã. A questão é que o verbo certo a se utilizar não é “obrigar”, e sim “propor”. A Jornal Jr. me propôs uma vida diferente e isto não há como eu deixar de agradecer. As diversas horas que fiquei naquela sala me fizeram agregar um grande conhecimento que só ali poderia florescer, inúmeras situações que só ali poderiam se passar, assim como amizades que só ali pude desfrutar e construir. Não é à toa que este lugar merece o mais carinhoso dos adjetivos: casa."


É galera, o Chinelo pôde mostrar que uma dedicação a mais pode render ótimas experiências! Além da Jornal Jr, a Unesp de Bauru também abriga outras sedes de EJ's, sendo elas: [FAAC] Empresa Júnior de Relações Públicas (RPjr), Empresa Júnior de Rádio e TV (Locomotiva), Empresa Júnior de Design (Design Júnior); [FC] Interage Empresa Júnior (Psicologia); [FEB] Projetos e Consultoria em Engenharia (ProJr).

Se interessou pelo empreendedorismo júnior? Aguarde pelo CACOFFONIA e você saberá mais! 

[1]Fonte: http://www.mauajr.com.br/noticias/images/empresajunior.jpg



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Um comentário:

  1. Sobre a proposta desta séria que está sendo divulgada aqui no Blog, acho que o problema não é apresentar para os bixos as várias entidades e organismos presentes na universidade, mas sim mostrar isso de forma pouco dialógica, dando sim o aval para os depoimentos presentes nas falas de alguns dos alunos. Poderiamos perguntar qual o crivo para a escolha de personagens, versões, temas, assuntos de interesse público (para os bixos que seja e afins...). Afinal, este é o meio principal de comunicação do Cacoff.

    Não é de imaginar (pelo menos assim espero) que, se houvesse uma organização contra cotas raciais na unesp, o cacoff iria colocar em seu blog um depoimento só para dar as perspectivas das várias organizações do campus. (isso para não falar das reais práticas sexistas e contra a própria organização dos alunos, etc, etc)


    Não acho ruim, a princípio, a ideia destas postagens. O que acho ruim é divulgar algo, alguém ou algum assunto de forma "crua".


    Estou de fora, não sei do contexto, mas imagino que seria muito mais interessante (e trabalhoso, é claro) aos bixos se o cacoff estivesse divulgando reportagens sobre o campus, com o crivo jornalístico e da comunicação social como um todo, mediando os conflitos, analisando uma determinada realidade ou versão.


    Sabendo do quanto o verdadeiro jornalismo e a comunicação social bem feita podem contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e atenta ao interesse público, seria interessante que o cacoff tomasse partido para que esta forma não hegemônica de comunicação se efetivasse, ao menos dentro do campus.


    Sobre a empresa junior não acho que o CA tem que ser contra a ideia que ela pode representar aos alunos (de local para treino e para a prática do jornalismo e afins), mas sim deve ser contra o que ela representa atualmente com seu nome e da forma que é feita.

    Se a empresa júnior reproduz padrões hegemônicos de comunicação, mercantiliza a informação e o próprio espaço da universidade, não acho que são locais válidos para que os alunos tenham "a oportunidade de aplicar a teoria aprendida em sala de aula na prática" (como diz a postagem).

    Enfim... não sei a discussão que foi feita internamente, mas seguramente seria necessário aprofundar o debate e a reflexão tendo em conta que a universidade é um espaço para expandirmos o que já é realizado fora dela e não apenas para reproduzir os mesmos padrões hegemônicos, excludentes, racistas, sexistas e afins...

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