Barbara Figueredo tem 21 anos e está indo para o último ano do curso de Jornalismo na Unesp Bauru. Ao longo desses anos, Barbara, também conhecida como “Taça” já fez parte de inúmeros projetos de extensão, entre eles a Rádio Unesp Virtual, onde atualmente trabalha como Coordenadora Geral. Barbara conta que já foi repórter, locutora, pauteira, editora e coordenadora de núcleo antes de chegar onde está e afirma que o projeto “toma quase todo o meu tempo.” A equipe de Barbara conta com 8 pessoas, entre elas alunos de Jornalismo, Rádio e Tv e Relações Públicas. “Fazemos reuniões semanais que, dependendo da gravidade da pauta, podem durar até duas horas. E reuniões periódicas com os professores responsáveis e demais participantes. Eu coordeno todo o conteúdo que a Rádio veicula por meio de seus programas, indo desde a parte prática (entrevista, pauta), até a técnica (sonora, gravação, estúdio).” Barbara conta que cresceu muito com as responsabilidades que adquiriu no projeto e diz esperar coordenar uma rádio maior algum dia.

Sua relação com o campus é bastante intensa, já que as reuniões da Rádio Unesp Virtual acontecem em locais espalhados pela Unesp, e em especial no Departamento de Comunicação Social (DCSO), onde o projeto de extensão fica localizado. “A sala da Rádio, no DCSO, é meu lugar favorito no campus, já que passo a maior parte do tempo lá”, afirma Barbara.

A Unesp é uma universidade conhecida por proporcionar inúmeras opções de projetos de extensão para que seus alunos possam exercer algumas atividades complementares à sala de aula. Muitos projetos contam com um número elevado de repórteres e colaboradores, seus coordenadores elaboram oficinas e entregam certificados, enquanto outros, muitas vezes projetos com cunho mais social e que promovem maior interação entre a comunidade bauruense e os alunos da Unesp recebem menos destaque e privilégio dentro da Universidade. É um problema crônico, mas apesar disso, os projetos de extensão são parte integrante do processo de aprendizado e acúmulo de repertório cultural, uma vez que proporcionam aos alunos a oportunidade de colocar em prática alguns aspectos ensinados em sala de aula. Mais do que isso, a necessidade de desenvolver pautas e enfrentar imprevistos ao longo da produção de uma matéria, por exemplo, podem expressar o despreparo que a grade curricular de muitos cursos ainda tem.

Projetos de extensão são uma realidade no campus Bauru e para entender melhor como funcionam, seus benefícios, problemas, qualidades e sua relação (ou não) com as grades curriculares, participe da Roda de Debate do III CACOFFONIA.

A Roda deve começar às 14h00 do dia 28/02, no Bosque e contará com a presença de representantes de Empresas Juniores, Projetos de Extensão e Centros/Diretórios Acadêmicos. Não perca!


A série hoje apresenta à vocês um lugar de destaque no câmpus: o Bosque [1]. Pode-se dizer que é a parte da universidade que mais chama a atenção de quem chega pela primeira vez em Bauru por transmitir tranquilidade e descontração. Muitas intervenções acontecem em seu espaço, seja para integrar, mobilizar ou até festejar. O próprio Cacoff está no bosque quase todas as semanas, promovendo discussões e atrações para os alunos.


Há um ano frequentando a Unesp de Bauru, o aluno do segundo ano de Psicologia, Lucas Pazetto, relata sobre o bosque. Cada um tem uma percepção própria desse lugar tão acolhedor, e o Splash (seu apelido) explica o que ele significa na sua vida estudantil:
   
“A Unesp pra mim foi um amor à primeira vista. Ainda mais pra alguém que viveu no caos da cidade de São Paulo a vida inteira. Quando entrei no câmpus pela primeira vez pensei, meio que rindo: 'Sério que eu vou estudar aqui? A-N-I-M-A-L!'.
Para alguém que é rato de praia e colocou na balança, desde que nasceu, o estilo de vida paulistano e o que desejava, parecia PERFEITO.
Sei lá, parecia o lugar ideal. Cercado de árvores, sombras, estruturas térreas, na medida, sem exageros, aspecto sereno. Agora o lugar que mais me chamou a atenção foi o famoso bosque. Pensei comigo mesmo: 'Qual a chance de eu não estudar aí todo dia?’.
Pois é, dito e feito. Não tem um dia em que eu não vá me sentar em alguma sombra das inúmeras árvores do bosque e leia um livro, ouça uma música ou até mesmo estude pra uma prova. Encontrei o meu canto de descanso, meditação e lazer.
Pra mim, o ambiente reflete muito em como me sinto, sabe? Preciso de um lugar que espelhe o que eu pretendo sentir na hora, e lá é bem assim. Até mesmo quando estou entediado, vivo pegando pedras naquele chão coberto de folhas e tento acertar cada poste do recinto. É terapêutico, juro! Todo mundo tinha que experimentar, haha.
O bosque até me fez aprender malabares, acredita? Passei a ir todo dia após a aula com meu amigo e praticar com 3 bolinhas de tênis. Surpresa... deu certo! Além disso, ele fica na beira de uma ótima descida pra se andar de longboard e mesmo com todos meus tombos, sempre valeu a pena estar por lá.
Acho que estamos sempre tão apressados com tudo e nos cobrando, que às vezes nos falta tempo para fazer o que há de mais essencial e vital nessa vida: PENSAR. Algo que deveria ser costumeiro e simples, mas que nos foge da mente todo dia. Então, quando vejo um lugar que nem o bosque, sinto que falta pra muita gente o que eu já tenho: um lugar favorito. E pode levar fé... funciona!”.


Além do Splash, a Bruna Guerreiro (Cocó), aluna do segundo ano de Relações Públicas e membro da RPjr, e o Aaron Almeida, do terceiro ano de Design e membro da Design Jr, também dão a sua perspectiva desse espaço que é de tão sucesso na vida dos unespianos bauruenses:

 "Eu e o Aaron viemos de uma mesma cidade pequena do interior de São Paulo. Bauru virou cidade grande vista aos olhos, e com a rotina de estudos e trabalhos nas empresas juniores, pegar aqueles ônibus cheios nos horários de pico virou realidade!

Realidade nenhuma comparada à boa sensação de chegar ao câmpus da Unesp de Bauru! De repente, dentro da selva de pedra encontramos a nossa: o bosque! Ah, o bosque! É palco de shows, aplausos, reuniões de grupos - não só da FAAC, e sim de todos os cursos, - mas também é o melhor lugar para dar aquela espairecida, um descanso merecido e muito proveitoso entre aulas ou projetos de extensão!
O bosque pode não ser dos maiores, mas tenho a impressão de que nunca o conhecerei por inteiro... E já pra quem fica na faculdade por período quase integral, o Aaron indica, além do bosque, as pinturas e grafites a serem descobertos nas chamadas ‘salas 50’s’, onde geralmente acontecem as aulas do curso de Design.  
 Parece que os projetos de DI não ficam apenas nas aulas. Passam para as paredes próximas e até para o ambiente das 50’s, onde é fácil se deparar com alguma ação dos alunos como intervenção na área.
Se há alguma semelhança que se destaca entre o bosque e as 50’s com certeza diríamos que o é o sossego! Ambos são lugares privilegiados pela presença de muito verde; a garantia de sombras sagradas nessa cidade quente que é Bauru, até a presença de pequenos animais como os macaquinhos! Mas esses não são os únicos..."

 E você, calouro, tá a fim de curtir o Bosque tão intensamente quanto essa galera? Venha para o nosso CACOFFONIA e faça dele um lugar frequente em sua vida universitária! Aproveite para visitar o Wix do nosso festival: http://cacoffunesp.wix.com/cacoffonia2013


Neste segundo dia de matrículas, vocês bixos devem estar com uma sensação de que a "ficha está caindo" e com mais ansiedade para começar logo essa vida unespiana. Para fomentar mais um pouco essa animação e dar continuidade à nossa série, hoje contamos sobre as empresas juniores (EJ's) do câmpus, que são lugares que oferecem aos alunos a oportunidade de aplicar a teoria aprendida em sala de aula na prática [1].


A UNESP de Bauru é composta por 3 unidades universitárias: a Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC), Faculdade de Ciências (FC) e Faculdade de Engenharia (FEB), onde são oferecidos 21 cursos, somando mais de 6.300 alunos [1], portanto, o maior campus da UNESP. E em breve vocês farão parte desse universo. Para dar uma mãozinha à adaptação de vocês, nós do CACOFF preparamos uma série de posts aqui no Blog do Caco nos quais os veteranos irão compartilhar visões sobre alguns locais da nossa faculdade para que vocês sintam-se a vontade, e que mais para frente sejam vocês a compartilhar suas impressões sobre o campus com a gente.


Para começar a série teremos o relato da Isabela Rocchi (Nala) que está no segundo ano de Jornalismo. Além das aula ela participa da Rádio UNESP Virtual (pelo Comando Login), da Webjornal Mundo Digital (editoria Miscelânea) e da Jornal Jr (como repórter). Então vamos ao relato dela:


“Bom, minha permanência no campus se resume ao período das aulas e atividades extras que nele desenvolvo. No intervalo dessas atividades, gosto de ficar, especialmente, no corredor das 70s (salas) onde ficam reunidos alunos de todos os anos de Jornal e RTV; no Giga (lanchonete), onde podemos comer alguma coisa enquanto conversamos e relaxamos um pouco; nas proximidades do Bosque e do LEE (Laboratório de Editoração Eletrônica) onde é mais fresquinho, silencioso e tem bastante sombra, o que possibilita um ambiente muito bom para ler ou dormir um pouquinho.” 

Só pelo relato da Nala já dá pra perceber que tem muito lugar pra interagir com os veteranos e o pessoal dos outros cursos. Acompanhem os nossos posts e se preparem para ótimos momentos da vida universitária.

Até mais!



              O CACOFFONIA é um festival organizado pelo Centro Acadêmico de Comunicação Social “Florestan Fernandes”, ou simplesmente, CACOFF. Em 2013 terá a sua terceira edição e a nossa intenção é proporcionar um ambiente de integração entre os alunos da Unesp e convidá-los, em especial os calouros, para explorarem o campus por meio de atividades culturais. A programação contará com: apresentações de projetos de extensão, apresentações de dança, shows, oficinas, vendas de comidas e bebidas e muito mais.
            Queremos dar as boas vindas aos calouros e incentivá-los a frequentarem o campus fora do período de aula. Aqui não é só um espaço para desenvolver o lado profissional, mas também o pessoal, social etc., e sabemos que o meio pode influenciar sim no desenvolvimento das habilidades sociais. Sendo assim, nós do CACOFF queremos proporcionar boas experiências iniciais com o campus para que vocês – bixos – criem um sentimento de afetividade pelo espaço que foi construído paras vocês. Queremos que aproveitem da melhor forma e cresçam também como pessoas, profissionais e cidadãos.
              
                  Anote: Dia 28/02 será o dia de viverem bons momentos na companhia daqueles que serão seus amigos pelos próximos quatro anos.


Contamos com a sua presença.