A FESTA/ATO de quarta-feira (23/06) representa principalmente uma manifestação contra a repressão.
O GAC (Grupo Administrativo do Campus) tem uma portaria que proíbe a permanência no campus após a meia noite, o que inviabiliza a realização de congressos, eventos acadêmicos e diversas atividades culturais. Isso porque não é possível o pernoite, que é necessário para receber estudantes e visitantes de outros lugares que vêm participar dos congressos e encontros. Essa é uma prática comum nas universidades públicas. Entendemos que o campus é um espaço público e que deve ser ocupado pelos estudantes. Cada vez mais vemos nossos direitos mínimos sendo desconsiderados pela burocracia acadêmica. É o caso da moradia e do restaurante universitário, que já são problemas históricos do campus de Bauru. Além disso, a falta de professores, a insuficiência dos laboratórios e a última novidade: a proibição de colagem de cartazes em qualquer lugar que não sejam os “murais oficiais”.
Tudo isso faz parte de um conjunto que mostra uma característica clara e cada vez maior da universidade: a forte repressão a qualquer forma de manifestação, movimentação e contestação.
PS: Deixamos claro que não somos a favor de nenhuma forma de vandalismo e depredação do espaço público. Devemos ocupar sem destruir!
EM APOIO À GREVE DOS FUNCIONÁRIOS!
PELA AGILIDADE DOS PROCESSOS DO R.U E MORADIA!
PELA LIBERDADE DE EXPRESSÃO EM CARTAZES OU QUAISQUER MANIFESTAÇÕES!
Venha a Festa-Ato, quarta-feira, 23.06 no Bosque!
A partir das 23hs.!
Bandas: Bonequinho, Supersônica, Mutuca
O GAC (Grupo Administrativo do Campus) tem uma portaria que proíbe a permanência no campus após a meia noite, o que inviabiliza a realização de congressos, eventos acadêmicos e diversas atividades culturais. Isso porque não é possível o pernoite, que é necessário para receber estudantes e visitantes de outros lugares que vêm participar dos congressos e encontros. Essa é uma prática comum nas universidades públicas. Entendemos que o campus é um espaço público e que deve ser ocupado pelos estudantes. Cada vez mais vemos nossos direitos mínimos sendo desconsiderados pela burocracia acadêmica. É o caso da moradia e do restaurante universitário, que já são problemas históricos do campus de Bauru. Além disso, a falta de professores, a insuficiência dos laboratórios e a última novidade: a proibição de colagem de cartazes em qualquer lugar que não sejam os “murais oficiais”.
Tudo isso faz parte de um conjunto que mostra uma característica clara e cada vez maior da universidade: a forte repressão a qualquer forma de manifestação, movimentação e contestação.
PS: Deixamos claro que não somos a favor de nenhuma forma de vandalismo e depredação do espaço público. Devemos ocupar sem destruir!
EM APOIO À GREVE DOS FUNCIONÁRIOS!
PELA AGILIDADE DOS PROCESSOS DO R.U E MORADIA!
PELA LIBERDADE DE EXPRESSÃO EM CARTAZES OU QUAISQUER MANIFESTAÇÕES!
Venha a Festa-Ato, quarta-feira, 23.06 no Bosque!
A partir das 23hs.!
Bandas: Bonequinho, Supersônica, Mutuca
Direção da Unesp de Bauru veta divulgações dentro do campus que façam alusão ao consumo de bebidas e irrita grupo de estudantes
Cristina Camargo
Agência BOM DIA
Um grupo de estudantes do curso de psicologia da Unesp-Bauru passou os últimos dias colando pequenos cartazes em paredes e portas do campus. É uma forma de avisar os demais alunos sobre a mais recente proibição aos universitários e também um ato de protesto em forma de desobediência.
A direção do campus proibiu a divulgação de cartazes, folders e faixas que façam alusão ao consumo de bebidas alcoólicas.
Também há a orientação para que os materiais de divulgação sejam fixados apenas nos murais oficiais espalhados pela universidade.
'A universidade possui inúmeros programas e ações voltados à qualidade de vida de sua comunidade', explica José Munhoz Fernandes, diretor técnico administrativo do campus. 'Nessas condições, entendeu-se que seria até mesmo incoerente prevenir de um lado e permitir o estímulo de outro'.
Os alunos não concordam. Segundo Diego Augusto dos Santos, 22 anos, do Dacel, diretório acadêmico da Faculdade de Ciências, o ato foi encarado como censura e limitação de espaço para divulgação de eventos ligados aos estudantes.
Ele também questiona a citação de programas de combate ao alcoolismo, que seriam desconhecidos pelos universitários. E aponta a existência de servidores com o problema que não receberiam apoio oficial.
Os estudantes já são proibidos de permanecer no campus depois da meia-noite, o que, de acordo com eles, atrapalha a realização de eventos culturais.
Ano passado, cerca de cem universitários de Bauru e outras cidades desobedeceram a determinação e permaneceram no campus durante toda a noite.
Eles estavam reunidos para um conselho de entidades estudantis e recusaram a proposta da direção de usar um grêmio policial, no Núcleo Geisel, como alojamento.
O local, dizem, era pequeno e distante da Unesp.
O estudante André Padoneze, 22, também do curso de psicologia, afirma ter encontrado na universidade um ambiente repressor que não imaginava.
'É bem frustrante', diz. 'Os projetos são mais de proibição do que de assistência', completa.
A direção tem visão diferente. Segundo José Munhoz Fernandez, a proibição de cartazes com alusão a bebidas é apoiada pela maioria dos alunos. 'Obteve o apoio da Associação Atlética dos Alunos da Unesp', informa.
Blog protesta contra a ‘burocracia acadêmica’
Os mini-cartazes colados pelos alunos divulgam o endereço do blog Pedra no Sapato [chapapedranosapato.blogspot.com], do diretório acadêmico da Faculdade de Ciências. Lá há um texto em que os universitários reclamam das proibições no campus e comparam a 'burocracia acadêmica' ao estilo de 'shoppings'.
Na prática, os cartazes continuam no mesmo lugar de sempre. Na porta do espaço destinado ao movimento estudantil há a divulgação de evento em que um dos atrativos é um copão de cerveja a R$ 2,00.
Os estudantes lembram que o álcool não está presente apenas nos cartazes. No campus existem bancos de praça patrocinados por uma cachaçaria e uma fabricante de cervejas.
'Os cartazes são a forma de divulgação que a gente tem', ressalta Diego Augusto dos Santos. 'É uma universidade pública e os estudantes não têm a liberdade democrática que dizem que nós temos'.
'Temos inúmeros locais apropriados (murais) espalhados pelo campus e, lamentavelmente, algumas pessoas ‘preferem’ colar os cartazes em paredes, portas, postes e outros locais inadequados', critica Munhoz.
A direção informa que entre os programas destinados a estimular a vida saudável da comunidade estão o 'Viver Bem', o 'Dia de Alerta', o 'Prevenir', o 'Movimento Saúde' e o 'Qualidade de Vida'.
'A universidade também possui uma seção técnica de saúde, que tem como objetivo principal o controle e a prevenção de problemas de saúde, incluindo o alcoolismo', afirma Munhoz.
Ele diz que não existem registros de problemas de consumo de álcool.
'Temos uma norma em que não se permite qualquer evento no interior do campus onde possa ocorrer a distribuição, venda e consumo de bebidas alcoólicas', lembra."
Fonte
----
As entidades estudantis da UNESP Bauru se reuniram hoje para discutir a notícia, principalmente o trecho que afirma o apoio da proibição por parte da maioria dos alunos. Como é de conhecimento dos estudantes, não houve nenhum tipo de pesquisa ou censo para que a afirmação fosse feita. Na mesma reunião foi decidido que o jornal será contatado para ouvir a opinião do Movimento Estudantil e publicar a outra versão da história.
Cristina Camargo
Agência BOM DIA
Um grupo de estudantes do curso de psicologia da Unesp-Bauru passou os últimos dias colando pequenos cartazes em paredes e portas do campus. É uma forma de avisar os demais alunos sobre a mais recente proibição aos universitários e também um ato de protesto em forma de desobediência.
A direção do campus proibiu a divulgação de cartazes, folders e faixas que façam alusão ao consumo de bebidas alcoólicas.
Também há a orientação para que os materiais de divulgação sejam fixados apenas nos murais oficiais espalhados pela universidade.
'A universidade possui inúmeros programas e ações voltados à qualidade de vida de sua comunidade', explica José Munhoz Fernandes, diretor técnico administrativo do campus. 'Nessas condições, entendeu-se que seria até mesmo incoerente prevenir de um lado e permitir o estímulo de outro'.
Os alunos não concordam. Segundo Diego Augusto dos Santos, 22 anos, do Dacel, diretório acadêmico da Faculdade de Ciências, o ato foi encarado como censura e limitação de espaço para divulgação de eventos ligados aos estudantes.
Ele também questiona a citação de programas de combate ao alcoolismo, que seriam desconhecidos pelos universitários. E aponta a existência de servidores com o problema que não receberiam apoio oficial.
Os estudantes já são proibidos de permanecer no campus depois da meia-noite, o que, de acordo com eles, atrapalha a realização de eventos culturais.
Ano passado, cerca de cem universitários de Bauru e outras cidades desobedeceram a determinação e permaneceram no campus durante toda a noite.
Eles estavam reunidos para um conselho de entidades estudantis e recusaram a proposta da direção de usar um grêmio policial, no Núcleo Geisel, como alojamento.
O local, dizem, era pequeno e distante da Unesp.
O estudante André Padoneze, 22, também do curso de psicologia, afirma ter encontrado na universidade um ambiente repressor que não imaginava.
'É bem frustrante', diz. 'Os projetos são mais de proibição do que de assistência', completa.
A direção tem visão diferente. Segundo José Munhoz Fernandez, a proibição de cartazes com alusão a bebidas é apoiada pela maioria dos alunos. 'Obteve o apoio da Associação Atlética dos Alunos da Unesp', informa.
Blog protesta contra a ‘burocracia acadêmica’
Os mini-cartazes colados pelos alunos divulgam o endereço do blog Pedra no Sapato [chapapedranosapato.blogspot.com], do diretório acadêmico da Faculdade de Ciências. Lá há um texto em que os universitários reclamam das proibições no campus e comparam a 'burocracia acadêmica' ao estilo de 'shoppings'.
Na prática, os cartazes continuam no mesmo lugar de sempre. Na porta do espaço destinado ao movimento estudantil há a divulgação de evento em que um dos atrativos é um copão de cerveja a R$ 2,00.
Os estudantes lembram que o álcool não está presente apenas nos cartazes. No campus existem bancos de praça patrocinados por uma cachaçaria e uma fabricante de cervejas.
'Os cartazes são a forma de divulgação que a gente tem', ressalta Diego Augusto dos Santos. 'É uma universidade pública e os estudantes não têm a liberdade democrática que dizem que nós temos'.
'Temos inúmeros locais apropriados (murais) espalhados pelo campus e, lamentavelmente, algumas pessoas ‘preferem’ colar os cartazes em paredes, portas, postes e outros locais inadequados', critica Munhoz.
A direção informa que entre os programas destinados a estimular a vida saudável da comunidade estão o 'Viver Bem', o 'Dia de Alerta', o 'Prevenir', o 'Movimento Saúde' e o 'Qualidade de Vida'.
'A universidade também possui uma seção técnica de saúde, que tem como objetivo principal o controle e a prevenção de problemas de saúde, incluindo o alcoolismo', afirma Munhoz.
Ele diz que não existem registros de problemas de consumo de álcool.
'Temos uma norma em que não se permite qualquer evento no interior do campus onde possa ocorrer a distribuição, venda e consumo de bebidas alcoólicas', lembra."
Fonte
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As entidades estudantis da UNESP Bauru se reuniram hoje para discutir a notícia, principalmente o trecho que afirma o apoio da proibição por parte da maioria dos alunos. Como é de conhecimento dos estudantes, não houve nenhum tipo de pesquisa ou censo para que a afirmação fosse feita. Na mesma reunião foi decidido que o jornal será contatado para ouvir a opinião do Movimento Estudantil e publicar a outra versão da história.
Como já tínhamos avisado alguns no boca a boca, há algumas carteirinhas que estão paradas na seção de graduação e que só serão entregues a nós depois da greve. Entendam, portanto, que isso não é culpa nossa.
Outras carteirinhas, no entanto, já estão prontas. Procurem pelo 80 (RP), Bonna (Jornalismo), Bulma (Rádio e TV).
Bulma: (14) 8809-8573 luana_lu@msn.com
Bonna: (17)81745151 juh_damiao@hotmail.com
80: (14)97484440 marcelaum_2005@hotmail.com
Estamos com a maioria. O resto será entregue, provavelmente, só em agosto devido a greve.
Obrigado pela compreensão,
CACOFF
Outras carteirinhas, no entanto, já estão prontas. Procurem pelo 80 (RP), Bonna (Jornalismo), Bulma (Rádio e TV).
Bulma: (14) 8809-8573 luana_lu@msn.com
Bonna: (17)81745151 juh_damiao@hotmail.com
80: (14)97484440 marcelaum_2005@hotmail.com
Estamos com a maioria. O resto será entregue, provavelmente, só em agosto devido a greve.
Obrigado pela compreensão,
CACOFF
"Caros estudantes,
Como sabemos, a comunidade discente sempre teve participação ativa e importante em todos os movimentos sociais, seja em nível mundial, nacional, ou estadual. Não é diferente nos movimentos organizados dentro das três universidades públicas paulistas (USP, UNESP e UNICAMP). Quando nós servidores falamos em isonomia (tratamento igualitário entre os três segmentos da universidade – docentes, funcionários e estudantes), não estamos defendendo apenas salário, mas sim aquilo que conquistamos juntos. A quebra da isonomia salarial entre servidores docentes e técnico-administrativos contribui para a progressiva destruição do trabalho na universidade pública, na medida em que coloca em posições antagônicas os segmentos diretamente responsáveis pelo labor cotidiano da instituição, qual seja o de oferecer ensino, pesquisa e extensão de qualidade à sociedade.
Também é preciso ressaltar que nos últimos 20 anos de data-base (reposição das perdas salariais durante o ano), os índices de reajuste salarial negociados sempre foram iguais para servidores docentes e técnico-administrativos, da forma como preconizado no acordo de data-base de 1991, assinado pelo CRUESP (Conselho de Reitores das Universidades Públicas Paulistas) e Fórum das Seis (entidade formada pelos sindicatos dos servidores docentes e técnico-administrativos das três universidades e Centro Paula Souza). Quebrar a isonomia abre uma brecha perigosa, onde três pessoas (reitores) decidem o que fazer das nossas universidades, sem mesmo negociar com os legítimos representantes dos servidores (Fórum das Seis). Na nossa Pauta Conjunta não consta apenas salário, mas outros itens importantes como a não criminalização dos movimentos sociais e a permanência estudantil (moradias, restaurantes universitários e bolsas). Se existe um repasse maior hoje, é graças a nossa luta conjunta e nada mais.
Desta forma, convidamos todos os alunos e alunas a participarem conosco de mais esta mobilização para defender a Universidade que queremos: pública, democrática, gratuita e de qualidade para todos.
Servidores da Unesp Bauru
Assine o abaixo assinado eletrônico através do site:
http://www.ipetitions.com/petition/igualdadeja/signatures"
E-mail recebido dos servidores técnico administrativos da UNESP.
Como sabemos, a comunidade discente sempre teve participação ativa e importante em todos os movimentos sociais, seja em nível mundial, nacional, ou estadual. Não é diferente nos movimentos organizados dentro das três universidades públicas paulistas (USP, UNESP e UNICAMP). Quando nós servidores falamos em isonomia (tratamento igualitário entre os três segmentos da universidade – docentes, funcionários e estudantes), não estamos defendendo apenas salário, mas sim aquilo que conquistamos juntos. A quebra da isonomia salarial entre servidores docentes e técnico-administrativos contribui para a progressiva destruição do trabalho na universidade pública, na medida em que coloca em posições antagônicas os segmentos diretamente responsáveis pelo labor cotidiano da instituição, qual seja o de oferecer ensino, pesquisa e extensão de qualidade à sociedade.
Também é preciso ressaltar que nos últimos 20 anos de data-base (reposição das perdas salariais durante o ano), os índices de reajuste salarial negociados sempre foram iguais para servidores docentes e técnico-administrativos, da forma como preconizado no acordo de data-base de 1991, assinado pelo CRUESP (Conselho de Reitores das Universidades Públicas Paulistas) e Fórum das Seis (entidade formada pelos sindicatos dos servidores docentes e técnico-administrativos das três universidades e Centro Paula Souza). Quebrar a isonomia abre uma brecha perigosa, onde três pessoas (reitores) decidem o que fazer das nossas universidades, sem mesmo negociar com os legítimos representantes dos servidores (Fórum das Seis). Na nossa Pauta Conjunta não consta apenas salário, mas outros itens importantes como a não criminalização dos movimentos sociais e a permanência estudantil (moradias, restaurantes universitários e bolsas). Se existe um repasse maior hoje, é graças a nossa luta conjunta e nada mais.
Desta forma, convidamos todos os alunos e alunas a participarem conosco de mais esta mobilização para defender a Universidade que queremos: pública, democrática, gratuita e de qualidade para todos.
Servidores da Unesp Bauru
Assine o abaixo assinado eletrônico através do site:
http://www.ipetitions.com/petition/igualdadeja/signatures"
E-mail recebido dos servidores técnico administrativos da UNESP.