No dia 19 de junho de 2013, em assembleia com indicativo de greve, os estudantes da FAAC deliberaram sobre a paralisação por tempo indeterminado das atividades acadêmicas da unidade. No dia seguinte, a decisão foi protocolada junto à diretoria.
Anteriormente a esta assembleia, todos os cursos da FAAC realizaram assembleias isoladas e todas com indicativo de greve. No dia 12 o curso de Arquitetura realizou sua assembleia, seguida pelo curso de Design, pelos cursos de Comunicação Social, com assembleias de RP, RTV e Jornalismo realizadas no dia 17 e Artes Visuais no dia 19, todas as greves foram protocolados na quarta-feira, 19 de junho.
Embora as assembleias tenham acontecido em datas diferentes, a deliberação da Assembleia Geral da FAAC foi de que a greve da unidade teria início oficial a partir do dia 19 de junho, como pode ser comprovado pela Ata oficial daquela reunião, http://bit.ly/1eMTXU2 . O protocolamento e oficialização da paralisação da unidade foi feito pelo Diretório Acadêmico Di Cavalcanti, o DADICA, órgão máximo de representatividade estudantil dentro da FAAC e que tem como objetivos principais, segundo o Art. 2º do Capítulo I de seu estatuto, “representar o corpo discente da FAAC, mantendo a unidade em torno da solução de seus problemas”, além de “organizar os estudantes na luta por uma universidade crítica, democrática e autônoma.”
Entendendo que a unidade oficializou sua greve a partir do dia 19 de junho através da entidade estudantil citada e que o sistema de notas foi congelado para toda a unidade a partir desta data, com a aprovação da Congregação dos Órgãos Colegiados (instância onde existe a representação discente restrita a duas cadeiras indicadas pelo Diretório), os cursos da FAAC devem sair da greve apenas quando a unidade assim o fizer. Esta ideia é reforçada pelo estatuto do DADICA, como pode ser lido no parágrafo 1º do Artigo 20 do Capítulo III da entidade, em que consta que “as assembleias de curso NÃO tem competência para deliberar sobre questões de interesse geral da FAAC, que devem ser discutidos em assembleia geral da unidade.” (destaque nosso).
OBS.: Lembrando que foi deliberado também no dia 19 de junho que as entidades estudantis não respondem pela greve, sendo esta uma responsabilidade do Comando Geral de Greve, composto por todos os grevistas da Unesp Bauru.
Ao longo da semana, realizaremos posts com a linha do tempo da greve, tudo o que aconteceu, foi discutido e o que ainda precisa ser alcançado.
Venham até a Ocupação no Restaurante Universitário, aqui estão sendo debatidas todas as ações da greve, bem como suas implicações políticas. O R.U. é nosso!
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